FANÁTICO POR AVIAÇÃO!
 

 
PRINCIPAL
HOME

 
NOTÍCIAS
NEWS

 
VÍDEOS
VIDEOS

 
INTERNAUTA
YOUR PICTURE

 
FOTO DO MÊS
PICTURE OF THE MONTH

 
OPNIÃO
OPINION

 
AEROPORTOS
AIRPORTS

 
COBERTURAS
EVENTS

 
AVIAÇÃO COMERCIAL
COMMERCIAL AVIATION

 
AVIAÇÃO CIVIL
CIVIL AVIATION

 
AVIAÇÃO EXECUTIVA
EXECUTIVE AVIATION

 
AVIAÇÃO
MILITAR
MILITARY
AVIATION

 
MUSEUS
MUSEUMS

 
DIVERSOS
OFF AIRPORTS

 
CURIOSIDADES
CURIOSITIES

 
PAPEL DE PAREDE
WALLPAPERS

 
CONTATE-NOS
CONTACT US

 
OUTROS SITES
LINKS

 

 
CLIQUE PARA VER TODAS AS MATÉRIAS.
AIRCRAFTS

 
EMB-120 Brasília: orgulho da Embraer
Aeronave é fabricada na Neiva, em Botucatu

19/04/2008

(Valdemar Júnior
) - O Embraer EMB-120 Brasília é um turboélice bimotor com capacidade para transportar 30 passageiros em duas fileiras de poltronas, uma com dois assentos e outra com apenas um (2 mais 1). Foi o primeiro avião de sua classe a ultrapassar os 300 nós de velocidade e o primeiro a possuir telas EFIS.

 

Foto: Rodrigo Zanette - 29/12/2006 

  AVIAÇÃOPAULISTA.COM
 

Embraer EMB-120ER Brasília, PP-PSB, da Passaredo, companhia aérea de Ribeirão Preto, sendo "tratorado" no pátio do aeroporto Leite Lopes.
 


História


O projeto do Brasília começou em 1973. Nos primeiros anos, os engenheiros da Embraer, chefiados por Guido Pessotti, criaram um avião com capacidade para 19 passageiros, baseado no EMB-121 Xingu. O EMB-120 teria a fuselagem estendida do Xingu e turbinas Pratt & Whitney PT6A-34, usadas no EMB-110 Bandeirante, que não era pressurizado, ao contrário do EMB-121 e do Brasília. Felizmente, a idéia ficou apenas nas pranchetas dos engenheiros.

Com o lançamento de um motor turboélice mais potente do que as famosas e confiáveis turbinas PT6, a Embraer preferiu desenvolver um novo avião, com capacidade para 30 passageiros.

No início da fabricação do Brasília, a Embraer produzia quase todas as peças da aeronave, como os assentos dos pilotos, que precisavam de mais manutenção e, por isso, a empresa terceirizou a fabricação dos componentes.

O primeiro vôo de testes do Brasília aconteceu no dia 27 de julho de 1983 e durou duas horas. A bordo estavam os comandantes Luiz Fernando Cabral e Sérgio Mauro. O roll-out (apresentação ao público) foi feito dois dias depois, na sede da Embraer, em São José dos Campos. O EMB-120 colocou o Brasil no grupo dos construtores de aeronaves avançadas. Foi a primeira aeronave a utilizar uma grande quantidade de materiais compostos.

Os motores utilizados são os Pratt & Whitney PW 118A e PW 118B, com 1800 shp cada um. Por ter hélices quadripás de material composto, localizadas nas asas próximas ao solo, o avião não pode operar em pistas não preparadas. O Brasília pousa e decola tranqüilamente em pistas com mais de 1500 metros de comprimento.
   

 

Rodrigo Zanette - 05/07/2007

  AVIAÇÃOPAULISTA.COM
 

Embraer EMB-120ER Brasília, C-97, FAB 2011, ex-Rio Sul, onde voou com o prefixo PT-SRC, no momento da decolagem do aeroporto de São Carlos.
 

Os EMB-120 tem um assento para a comissária próximo à porta da frente, além de um toalete dianteiro e uma galley fria na frente da cabine de passageiros, embora alguns aviões tenham saído de fábrica com o toalete e a galley na parte posterior. O porão de carga tem capacidade para 700 kg.

Foi desenvolvido um kit para a troca rápida do interior para o transporte de cargas (Quick Change). Há ainda uma versão para transportar mais carga reduzindo a capacidade de passageiros (Combi).


Operação regular

O Brasília entrou em operação regular em outubro de 1985, com as cores da ASA (Atlantic Southeast Airlines), subsidiária da Delta Airlines, que chegou a operar 60 unidades do EMB-120 nos Estados Unidos.

O Brasília voou nas subsidiárias das maiores e mais importantes companhias aéreas do mundo, como a American Eagle (American Airlines), ASA e Skywest (Delta Airlines), Delta Connection (Delta Airlines), Continental Express (Continental Airlines), Rio-Sul e Nordeste (Varig), Inter Brasil Star (TransBrasil), além das companhias regionais Pantanal, OceanAir, Rico, Meta, Puma Air, América Air, Air Minas, Passaredo, Penta, Tavaj e da FAB (Força Aérea brasileira), entre outros operadores.

Mais de 350 unidades do EMB-120 foram fabricadas, e aconteceram alguns acidentes por falha da tripulação (como os de dois aviões da Rico) ou devido a problemas com as hélices quadripás de material composto fabricadas pela Hamilton Standard. Segundo as investigações da FAA (
Federal Aviation Administration), dos Estados Unidos, quando os motores foram reduzidos para pousar a aeronave em três acidentes fatais, houve falha no dispositivo que deveria limitar a rotação das hélices, o que acabou provocando o rolamento da aeronave sobre uma das asas, o afundamento na rampa de descida e o choque com o solo. A FAA responsabilizou a Hamilton Standard pelos acidentes, e a empresa norte-americana resolveu os problemas e o EMB-120 continuou voando com total segurança.

 

Júnior JUMBO (Grupo Ases do Céu) - 19/06/2007

  AVIAÇÃOPAULISTA.COM
 

Embraer EMB-120ER Brasilia, PT-SLE, da OceanAir, ex-Rio Sul Linhas Aéreas, no aeroporto de Sorocaba.
 


Alto custo de produção

O Brasília é o turboélice de menor custo de operação em sua classe, mais baixo até do que o de aviões turboélice com capacidade para 19 passageiros, além de voar 50 km/h mais rápido do que os seus concorrentes. O que dificultou a venda da aeronave é o seu preço de aquisição, que ficou mais alto devido ao preço dos produtos importados, sem falar nas dificuldades que a Embraer passava antes da privatização. Outro problema importante foi o fim do Finex, já que o programa de financiamento do governo brasileiro ajudava a vender os aviões, tanto que alguns clientes cancelaram a compra do Brasília no fim da década de 1980.


O futuro

No fim da década de 1990, logo após a privatização da Embraer, os engenheiros da empresa desenvolveram o jato regional ERJ-145, esticando a fuselagem do Brasília, criando novas asas e colocando duas turbinas no cone de cauda, tornando-se o maior sucesso de vendas do fabricante brasileiro com mais de mil aeronaves entregues em todo o mundo (ERJ-145 e seus derivados - ERJ-140, ERJ-135, Legacy 600 e versões militares).

Apesar de a Embraer criar a família de jatos ERJ-145, o EMB-120 continua sendo fabricado, desta vez sob encomenda. Como o preço do petróleo não pára de bater recordes no mercado internacional e os turboélices são mais econômicos do que os jatos regionais em rotas muito curtas, o fabricante brasileiro transferiu a linha de montagem do Brasília para a sua subsidiária Neiva, em Botucatu, abrindo espaço para a montagem de seus jatos regionais em São José dos Campos e mostrando que o avião, que foi criado na década de 1970, continua sendo uma opção interessante para as empresas de aviação regional.
 

FICHA TÉCNICA

 
   

EMB-120 Brasília
Fabricante:
Embraer (Empresa brasileira de Aeronáutica)
País de origem: Brasil
Comprimento: 19,78 m
Envergadura: 20 m
Altura: 6,35 m
Lugares: 3 tripulantes e 30 passageiros
Velocidade de cruzeiro: 556 km/h
Velocidade máxima: 584 km/h (315 nós)
Alcance: 1.482 quilômetros
Distância de decolagem: 1.560 m
Distância de pouso: 1.380 metros
Peso máximo para decolagem: 11.990 quilos
Carga paga: 3.320 quilos
Capacidade de combustível: 2.600 quilos
Capacidade do compartimento de carga: 700 quilos
Motor:
2 Pratt & Whitney PW 118A/B de 1.800 shp cada um
Hélice: 2 Hamilton Standard quadripá de material composto



VER FOTOS / SEE PHOTOS
 
 

 

  
ORKUT
| EQUIPE / TEAM | ANUNCIAR / ANNOUNCE | NO AR DESDE 28 DE NOVEMBRO DE 2004 | VISUALIZAÇÃO: 800 X 600 PIXELS
ON AIR SINCE NOVEMBER 28, 2004 | VISUALIZATION: 800 X 600 PIXELS
AVIAÇÃOPAULISTA.COM - ©Copyright - Todos os Direitos Reservados - All Rights Reserveds