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Passaredo foi criada em Ribeirão Preto,
no interior de SP
Companhia aérea regional chegou a operar dois Airbus
A310
31/12/2011 - 13h34 - Última atualização: 01/05/2020
- 19h30
(Valdemar
Júnior)
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A Passaredo Linhas Aéreas foi fundada em 1995 por José Luiz Felício, pai
do atual presidente da empresa, José Luiz Felício Filho, em Ribeirão
Preto (SP), após adquirir dois turboélices Embraer EMB 120 Brasília,
matriculados
PP-PSA
e
PP-PSB
e alugar um terceiro avião do mesmo modelo, de prefixo
PP-PSC.
Outras
aeronaves passaram a fazer parte da frota da empresa, como dois
Airbus A310, matriculados
PP-PSD
e
PP-PSE,
utilizados em voos fretados por agências de turismo,
e dois ATR 42-320, de prefixos
PP-PSF
e
PP-PSG.
Os Airbus foram devolvidos às empresas de leasing menos de dois
anos após serem colocados em operação, devido à desvalorização
do Real.
Em 2002, após devolver os dois ATR, a empresa passava por
dificuldades e encerrou suas operações, que só foram retomadas
dois anos depois sob o comando de Felício Filho com apenas um
avião, o
PP-PSA.
Algum tempo depois, o
PP-PSB
também voltou a voar e outros quatro Brasília foram incorporados
à frota, que foi totalmente trocada por jatos ERJ 145 a partir
de abril de 2009, com a chegada do
PR-PSF.
A empresa deixou de operar os ERJ 145 no dia 27 de setembro de
2012.
Em novembro de 2010, a Passaredo se tornou a única companhia
aérea brasileira a operar um ERJ 135, matriculado
PT-TJA.
A aeronave foi devolvida ao arrendador em setembro de 2011.
A frota da Passaredo começou a ser padronizada com turboélices
ATR 72 em 22 de maio de 2012, quando chegou o
PR-PDA, o primeiro de
quatro ATR 72-600 novos vindos direto da fábrica, além de cinco
ATR 72-500 usados. Devido ao alto custo do leasing, os ATR
72-600 foram devolvidos aos lessors a partir de 2017. Outros
cinco ATR 72-500 recebidos junto com os ATR 72-600 foram
trocados por cinco ATR 72-500 mais novos, recebidos da Azul,
anteriormente operados pela TRIP.
Dois incidentes fizeram parte da história da empresa. O primeiro aconteceu no dia 25 de
agosto de 2010, quando o ERJ 145 de prefixo
PR-PSJ
pousou sem conseguir baixar o trem de pouso no aeroporto de
Vitória da Conquista (BA).
Após tocar a pista, o jato saiu pelo lado esquerdo e uma das
turbinas pegou fogo. Não houve feridos, mas o avião ficou
irrecuperável. E o segundo foi registrado em 9 de janeiro de
2016, quando o ATR 72-500 de prefixo
PR-PDD tocou o solo
pouco antes da pista de Rondonópolis (MT), arremeteu e conseguiu
pousar sem causar ferimentos a todos a bordo, porém, a aeronave
foi considerada irrecuperável pelos danos nas pás das hélices,
portas do trem de pouso principal e parte frontal direita da
fuselagem.
Em crise, a Passaredo entrou em recuperação judicial no mês de
outubro de 2012, processo finalizado em agosto de 2017. No dia 3
de julho de 2018, a companhia anunciou a venda da empresa para o
Grupo Itapemirim, mas, em 14 de setembro do mesmo ano informou
que o processo havia sido desfeito e a companhia continua sendo
controlado pelo comandante Felício Filho.
Com o fim das operações da Avianca Brasil, em abril de 2019, os
slots da companhia no aeroporto de
Congonhas, em São Paulo, foram retomados pela ANAC (Agência
Nacional de Aviação Civil), que os redistribuiu. A Passaredo
participou dos sorteios e ficou com 14. Em 21 de agosto, a
companhia anunciou a aquisição de 100% da MAP, que havia ficado
com 12 slots de Congonhas, e a criação da VOEPASS, união da
Passaredo com a MAP, deixando de existir os nomes Passaredo e
MAP.
| Fundação/Foundation: |
29/03/1995 / 03/29/1995 |
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Encerramento/Closure: |
21/08/2019 / 08/21/2019 |
| Código/Code: |
IATA: Y8 / ICAO: PTB
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| Indicativo/Callsign: |
Passaredo |
| Sede/Headquarters: |
Ribeirão Preto (SP) |
| Frota/Fleet: |
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| Hub: |
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| Presidente/President: |
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