HISTÓRIA
/ HISTORY
Sediada inicialmente no Rio de
Janeiro, a primeira apresentação oficial da Esquadrilha da
Fumaça aconteceu no dia 14 de maio de 1952. O treinamento foi
feito nos intervalos de almoço e nas folgas de alguns
instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, os tenentes
Domenech, Fraga, Collomer, Martins da Rosa e Cesar Rosa, que
desejavam incentivar seus cadetes. Inicialmente treinavem com
duas aeronaves e, posteriormente, chegaram às quatro usadas nas
primeiras exibições. O idealizador do uso de fumaça foi o
tenente Domenech, que viu uma equipe riscar o céu dos Estados
Unidos com fumaça para fazer propaganda de uma marca de
cigarros, e resolveu introduzir o efeito nas demonstrações, a
partir de 1953, quando escreveram a palavra FAB no céu de
Copacabana, portanto, não demorou muito para surgir o apelido de
"Esquadrilha da Fumaça". Antigamente havia apenas uma frequência
de rádio para comunicação aeronática entre aviões e torres de
controle, portanto, a Fumaça não tinha uma frequência exclusiva,
como hoje, e os pilotos se comunicavam por sinais. A primeira
aparição pública do grupo conhecido até então como
"Cambalhoteiros" aconteceu no dia 14 de maio de 1954, data em
que se comemora o seu aniversário, com cinco T-6, em Mogi Mirim
(SP), ainda sem insígnia e fumaça, e com um grupo renovado,
comandando pelo capitão Fraga, em 1955 surgiu a Esquadrilha
formada pelo capitão Fonseca e pelos tenentes Mendonça, Cipriano
e Ludolf, já com distintivo e pintura especiais aplicados em
cinco aviões exclusivos para as demonstrações aéreas. Em 1969
chegaram os jatos franceses Fouga Magister (T-24), que foram
utilizados até 1974, quando apenas os T-6 passaram a voar, sendo
que entre 1972 e 1974 o Esquadrão usava os dois modelos ao mesmo
tempo. Como no Brasil a maioria das pistas da época era de
terra, e o Fouga Magister não podia operar nesses locais, o
melhor avião seria um monomotor capaz de operar em qualquer
local. Mas, em 1976, o então Ministério da Aeronáutica resolveu
aposentar o T-6 e foram encerradas as apresentações da
Esquadrilha da Fumaça. As demonstrações foram retomadas
temporariamente em 1980, já na Academia da Força Aérea, em
Pirassununga, com uma esquadrilha formada por quatro Neiva T-25
Universal, que era chamada de "Cometa Branco", após os
incentivos do brigadeiro-do-ar Lauro Ney Menezes. A "Esquadrilha
da Fumaça" foi reativada com a chegada dos turboélices Embraer
EMB-312 (T-27) Tucano, no dia 8 de dezembro de 1983, agora
designada oficialmente como EDA (Esquadrão de Demonstração
Aérea), mas, mantendo o apelido de "Esquadrilha da Fumaça". A
segunda pintura dos Tucano passou a ser utilizada em 2002, após
passarem por uma grande revisão na Embraer. Em 2013, o EDA
iniciou a transição para os Super Tucano e deve retomar as
apresentações em 2015. O maior nome da
história do Esquadrão é, sem dúvida, o do coronel Braga, que se
confunde com a história da Esquadrilha da Fumaça, depois de
passar 14 anos fazendo demonstrações com o T-6. Braga, falecido
em 8 de dezembro de 2003, é o piloto com o maior número de horas
voadas em T-6 em todo o mundo.
Based initially in Rio de Janeiro, the first official
presentation of the Smoke Squadron Air Demonstration was
happened on May 14, 1952. The training was done on lunch breaks
and gaps in some flight instructors of the former School of
Aeronautics, lieutenants Domenech, Fraga, Collom, Martins da
Rosa and Cesar Rosa, who wanted to encourage their cadets.
Initially trained with two aircraft and then arrived to the four
used in early screenings. The creator of the use of smoke was Lt.
Domenech, who saw a team streaking across the sky with smoke in
the United States to advertise a brand of cigarettes, and
decided to introduce the effect in 1953, when they wrote the
word FAB in the sky of the Copacabana Beach, so do not take long
to rise to the nickname "Smoke Squadron". Previously there was
only one radio frequency for communication between aircraft and
control towers, so the smoke did not have a unique frequency,
like today, and the pilots were communicating by signals. The
first public appearance of the group then known as "Cambalhoteiros"
(Men's Somersault) took place on May 14, 1954, when it
celebrates its birthday with five T-6, in Mogi Mirim (SP),
without insignia and smoke and with a new group, commanded by
Captain Fraga in 1955 came the squadron formed by the
lieutenants and captain Fonseca Mendonça, Cyprian and Ludolf,
already distinctive and special paint applied in five unique
aircraft for air shows. Magister jet (T-24), which were used
until 1974, when only the T-6 began to fly, and between 1972 and
1974 the Squadron used the two models at the same time. In
Brazil, where most of the tracks of the season was earth, and
the Fouga Magister could not operate in these locations, the
best single-engine plane would be able to operate anywhere. But
in 1976, the antique Ministry of Aviation decided to retire the
T-6 were closed and the presentations of the Smoke Squadron. The
demonstrations were temporarily taken over in 1980, already in
the Air Force Academy in Pirassununga, with a fleet consisting
of four Neiva T-25 Universal, which was called "White Comet"
after the incentives of Brigadier-the-air Lauro Ney Menezes. The
"Smoke Squadron" was revived with the arrival of the turboprop
Embraer EMB-312 (T-27) Tucano, on December 8, 1983, now
officially designated as ADS (Air Demonstration Squadron), but
keeping the nickname "Smoke Squadron". The second painting of
the Tucano was utilized between 2002 and 2013, after undergoing a
major overhaul at Embraer. In 2013, the EDA began the transition
to the Super Tucano and the presentations should be started in
2015. The biggest name in the history of
the Squadron is, without doubt, the Colonel Braga, which is
intertwined with the history of the Smoke Squadron, after
spending 14 years doing demonstrations with the T-6. Braga, who
died on December 8, 2003, is the rider with the highest number
of flying hours in T-6 in the world.
|