Lufthansa registra lucro operacional acima de um
bilhão de euros nos primeiros nove meses do ano
Lucro da empresa alemã é 57% maior do que
o registrado no ano passado de janeiro a novembro
27/10/2007
(Da assessoria da Lufthansa no Brasil)
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A Lufthansa aumentou em 57%
seu lucro operacional nos primeiros nove meses do ano, chegando a 1,1
bilhão de euros. Nem os altos custos do combustível, nem o nervosismo
dos mercados financeiros nos últimos meses afetaram o bom desempenho
dos negócios do grupo Lufthansa.
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Ingrid Friedl - Divulgação |
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Boeing 747-400 da Lufthansa,
utilizado nos vôos entre São Paulo e Frankfurt.
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"Contamos com um resultado
operacional anual de cerca de 1,3 bilhão de euros", anunciou o
presidente do grupo, Wolfgang Mayrhuber, ao apresentar os dados do
trimestre.
Será um novo recorde de lucros
do grupo Lufthansa. "O resultado nos garante uma boa base para
continuar fortalecendo nossa posição entre as concorrentes e é
exatamente este o nosso objetivo", continuou Mayrhuber. "Queremos
tornar a Lufthansa ainda mais valiosa para nossos acionistas e mais
atraente para nossos clientes."
Seguindo a estratégia de concentração nas competências-chave e na
rentabilidade, todas as áreas de negócios contribuíram para o
resultado positivo do terceiro trimestre. Na área central, o
transporte de passageiros, a integração da Swiss ao grupo foi
concluída em julho. Os sinais de crescimento estão presentes tanto na
empresa aérea suíça como na Lufthansa Passage Airlines.
Atualmente, a encomenda de aviões novos das empresas aéreas do grupo
chega a 170 unidades, a um preço de catálogo de 14 bilhões de euros.
Isso também é uma contribuição importante para a proteção ao meio
ambiente, disse, ainda, Mayrhuber. "Aviões que gastam pouco e
tecnologia eficiente do ponto de vista ecológico continuam sendo
nossas marcas registradas e continuaremos inovando também nesta área."
Lufthansa pretende fortalecer posição de liderança
"Certamente não nos contentaremos com o atual sucesso, pois parar é
regredir. Quem quiser subir, tem de criar impulso e perder peso na
decolagem. Tem de ter empuxo para avançar. Pretendemos fortalecer
ambos", disse Mayrhuber, deixando claro que o foco do futuro continua
sendo o crescimento sustentável e lucrativo.
O ingrediente principal dessa receita do sucesso será a nova
iniciativa do grupo "Upgrade to Industry Leadership". "Queremos
fortalecer e ampliar nossa posição de liderança", enfatizou o chefe da
Lufthansa.
Wolfgang Mayrhuber enfatizou
ainda em Frankfurt que o grupo depende de uma infra-estrutura adaptada
à demanda, eficiente e com custos enxutos. Isso é fundamental para os
planos de crescimento da empresa. E é um dos motivos pelos quais a
Lufthansa investiu cerca de um bilhão de euros apenas em prédios e
instalações na região do Reno-Meno.
Diante desse pano de fundo, o presidente apelou para o bom senso e
exigiu novamente uma nova regulamentação do tráfego noturno em
Frankfurt. "Uma proibição total do tráfego noturno seria fatal para
toda a região. Multidões de passageiros e de carga aérea seriam
transferidos para centros de distribuição estrangeiros, milhares de
vagas de trabalho estariam ameaçados."
Os primeiros nove meses de 2007 em números
Nos primeiros nove meses do ano, o grupo Lufthansa aumentou as
receitas do faturamento em 9,3%, chegando a 16,4 bilhões de euros. As
receitas do tráfego cresceram 9,8% e somaram 12,7 bilhões de euros no
período analisado. Estes dados contêm, pela primeira vez, a
consolidação da Swiss International Airlines no período de julho a
setembro. Além dos efeitos da consolidação, o aumento do número de
passageiros, também contribuiu decisivamente para o resultado. Ao
todo, os rendimentos empresariais do grupo aumentaram para 17,5
bilhões de euros, 9,7% a mais do que no mesmo período do ano anterior.
O aumento dos custos foi inferior ao aumento do faturamento. Os custos
empresariais aumentaram 7,6% para 16,3 bilhões de euros, em
decorrência da ampliação da oferta e dos efeitos da consolidação.
O resultado operacional da Lufthansa nos primeiros nove meses do ano é
de 1,1 bilhão de euros. Isto corresponde a um aumento de 57% em
relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado financeiro,
ainda equilibrado no ano anterior, aumentou para 60 milhões de euros.
O efeito único da reforma fiscal empresarial decidida em julho
proporcionou ao grupo uma redução única dos custos tributários de 211
milhões de euros. Somada ao lucro obtido pela alienação da Thomas Cook,
de 503 milhões de euros, fez o resultado do grupo subir para 1,6
bilhão de euros, que no ano anterior tinha sido de 414 milhões de
euros.
Nos primeiros nove meses do ano, a Lufthansa investiu 925 milhões de
euros. Destes, 885 milhões de euros foram gastos com a compra de
aviões novos. O fluxo de caixa operacional foi de 2,0 bilhões. Em 30
de setembro de 2007, a liqüidez do fluxo de caixa foi de 1,6 bilhão de
euros. |