Missão de 100
empresários apoiada pelo Governo do Amazonas e liderada por FIESP e
IAB vai ao Amazonas de olho nas potencialidades econômicas da região
Amazônia Fly-in será realizado entre os
dias 5 e 7 de outubro
29/09/2007
(Da
assessoria do IAB)
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A Amazônia abriga
cerca de um terço das florestas tropicais e mais de 20% das espécies
vegetais e animais do mundo. É a região mais rica em biodiversidade do
planeta. No entanto, historicamente o local tem sido explorado
ilegalmente, com ações predatórias e de desmatamento, que não geram
benefícios econômicos e sociais para o Estado e para o Brasil. Essa
realidade está gerando um sólido movimento de empresários, governo e
ambientalistas para a exploração racional da região, de maneira
ordenada e comprometida com o equilíbrio do chamado pulmão do mundo.
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Rodrigo Zanette - 26/05/2007 |
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Cessna 172 M Skyhawk, PT-KDD.
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Atenta a este
cenário, uma força-tarefa acaba de se formar para, entre os dias 05 e
07 de outubro, realizar em Manaus, o Amazônia Fly-In, missão
empresarial que deve reunir cerca 100 industriais, empresários dos
mais variados segmentos e investidores.
“Queremos
incentivar novos negócios no Amazonas. O Amazônia Fly-In foi delineado
exatamente para o Estado apresentar as oportunidades, inclusive com
incentivos fiscais, para atrair novos investidores para importantes
setores, como têxtil, agro, construção civil, turismo e mineração. Mas
a proposta vai além. Buscamos trazer empresários para a região que
possam, além de ajudar com o desenvolvimento sustentável da Amazônia,
defender as riquezas locais, combatendo a exploração ilegal e as ações
predatórias internacionais, o desmatamento e a degradação ambiental”,
destaca o governador Eduardo Braga.
Além desses
objetivos, o evento, promovido pelo Governo do Estado do Amazonas, em
parceria com o Instituto Arruda Botelho (IAB) e a Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), pretende incentivar o
turismo e fortalecer transporte aéreo na região, ainda pouco explorado
pelos próprios brasileiros e por estrangeiros.
“A região norte do
País é muito extensa. São mais de três horas para atravessá-la de
ponta a ponta. Assim, é preciso do avião para contribuir com seu
desenvolvimento. Queremos incentivar o uso da aviação geral como
alternativa ao meio de transporte local e fortalecer o sistema de
tráfego aéreo, estimulando sua modernização. Além disso, a Amazônia
está na rota turística de aviadores norte-americanos e europeus, que
passam pela região para ir ao Caribe, por exemplo, e poderiam fazer
escalas no local”, afirma Fernando Arruda Botelho, presidente do IAB.
O Estado do Amazonas, o maior do
Brasil, conta com aproximadamente 3,3 milhões de habitantes, em uma
área de 1.558.987 km². A região tem grande potencial para o
turismo aéreo, com infra-estrutura de hotéis, restaurantes, um
aeroporto internacional e outros 40 espalhados em suas principais
cidades.
“A Amazônia é patrimônio do Brasil, santuário ecológico
do planeta. Uma região que merece o nosso respeito e que, de maneira
responsável, deve receber investimentos que lhe permitam ser uma
região auto-sustentável”, finaliza Paulo Skaf, presidente da FIESP. |