Receita líquida da GOL aumenta 54,3% no 1° Trimestre de 2008
Companhia fecha o trimestre com a
maior malha aérea na América do Sul
30/04/2008 - 15h02
(Da
assessoria da GOL)
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A GOL Linhas Aéreas Inteligentes,
controladora das companhias aéreas brasileiras GOL Transportes Aéreos,
que opera a marca GOL, e VRG Linhas Aéreas, que opera a marca Varig,
totalizou R$ 1,6 bilhão em
receitas líquidas no primeiro trimestre de 2008 (1T08), um aumento de
54,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Receitas auxiliares (carga e outras) cresceram 63,5% em
relação ao 1T07, para R$107,7 milhões.
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Valdemar Júnior -
30/08/2007 |
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Boeing 737-83N,
PR-GIA, da GOL, ex-American Trans Air, onde voou de 2001 até 2005
com o prefixo N307TZ, correndo para decolar do aeroporto de
Cumbica (Guarulhos).
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A companhia registrou prejuízo
líquido consolidado do trimestre de R$3,5 milhões. O resultado
deve-se, em parte, a prejuízos decorrentes das operações da VRG,
sobretudo as intercontinentais, e na baixa taxa de ocupação em
vôos da empresa. Aém disso, novas regulamentações da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) levaram a companhia a manter as
malhas de alta temporada da GTA e VRG até o dia 24 de março, um
mês e meio após o fim da temporada de férias, o que também
refletiu nos resultados.
Os custos com combustíveis e lubrificantes por ASK,
em relação ao 1T07, aumentaram 16,7%, para 6,01 centavos de Real,
principalmente, devido ao aumento de 17,6% no preço do
combustível. O aumento de 68,7% nos preços do petróleo no mercado
internacionais (WTI) e de 60,9% no preço do querosene de aviação
no Golfo do México (fatores que influenciam a determinação do
preço de querosene de aviação brasileira) foi compensado
parcialmente pela valorização de 17,5% do Real brasileiro frente
ao Dólar americano e os resultados do programa de
hedge da companhia de,
aproximadamente, 39% para o 2T08, a US$93,18 por barril.
Excluindo-se a VRG, o lucro líquido no trimestre foi de R$200,1
milhões (representando margem líquida de 15,0%), enquanto o lucro
por ação (LPA) foi de R$0,99 e o lucro por ADS, de U$0,57. O lucro
operacional no 1T08, sem a VRG, foi de R$201,2 milhões, com margem
operacional de 15,1%.
No primeiro trimestre, a companhia
transportou 6,4 milhões de passageiros, crescimento de 19,7% em
relação ao mesmo período de 2007. O número de passageiros por
quilômetro transportados (RPK) consolidado no período atingiu
6.837
milhões e foram 11.058
milhões os assentos por quilômetro oferecidos (ASK) no 1T08.
Durante o trimestre,
houve alterações nas malhas de vôos domésticos da GTA e da VRG, o
que influenciou positivamente os resultados operacionais. A GTA
voltou a contar com o Aeroporto de Congonhas para interligar
algumas cidades. Com a mudança, nove destinos serão novamente
atendidos por meio de conexões a partir do aeroporto, um dos
principais do País. A companhia adicionou 21 novas freqüências
diárias e encerrou o trimestre com 58 destinos atendidos. Já a VRG
lançou 53 novas freqüências diárias e encerrou o trimestre
atendendo 19 destinos diferentes. As maiores mudanças em sua malha
foram a criação de um hub
(centro de distribuição de vôos) em Brasília e a volta das
conexões ao aeroporto de Congonhas. As alterações ampliaram a
presença da empresa em mercados de alto tráfego de negócios e
melhoraram a conectividade e a distribuição em diversos destinos
nacionais. Com isso, hoje GTA e VRG atendem 60 destinos - o maior
número entre os grupos brasileiros de transporte aéreo.
Em linha com o objetivo anunciado de tornar VRG uma contribuição
positiva aos resultados consolidados até o terceiro trimestre de
2008, no dia 10 de abril a empresa anunciou uma reestruturação em
sua malha internacional, com o objetivo de adequar-se melhor às
condições de mercado, focando suas operações nos mercados
doméstico e na América do Sul e concentrando esforços em segmentos
onde possui vantagens competitivas. Com isso, a VRG deixará de
operar, a partir do dia 11 de maio, a rota para Cidade do México e
dia 12 de maio a de Madri. As operações em Paris prosseguirão até
o final de agosto.
A Companhia permanece comprometida com seu plano de renovação da
frota. Até o final de
2008, a
frota será inteiramente composta por Boeing 737
Next Generation. A
companhia vai operar uma frota jovem e moderna, e enfatiza sua
busca por manter os custos mais baixos do mercado, para sempre
oferecer baixas tarifas e continuar estimulando a demanda, diz
Constantino de Oliveira Júnior,
presidente da GOL. As aeronaves 737NG têm baixo custo operacional,
maior eficiência no consumo de combustível e alta produtividade.
Constantino de Oliveira
Júnior também reforçou o compromisso do Grupo com a estratégia de
crescimento rentável por meio de sua estrutura de baixo custo e
alta qualidade no atendimento ao cliente. "Temos muito orgulho dos
mais de 80 milhões de clientes que escolheram voar conosco.
Mantemos nossos esforços para oferecer o melhor em transporte
aéreo: aeronaves novas e modernas, vôos freqüentes nos principais
mercados, rotas em contínua expansão e as menores tarifas do
mercado. Estamos cientes que cada vez mais precisamos contar com a
força e o compromisso do nosso time de águias para continuar a
expandir nossos horizontes", afirmou Oliveira.
A apresentação completa dos resultados do 1T08 da GOL Linhas
Aéreas Inteligentes está disponível no site de Relações com
Investidores da Companhia -
www.voegol.com.br/ri.
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