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Acidente com Airbus da TAM completa um ano
A320-233, PR-MBK, que operava o vôo JJ 3054 entre Porto Alegre e São Paulo, não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express matando 199 pessoas


17
/07/2008 - 11h05
(Valdemar Júnior - com informações da TAM) - Passado exatamente um ano do pior acidente da história da aviação brasileira, que aconteceu no dia 17 de julho de 2007, em Congonhas, a TAM já indenizou 79 famílias, mas ainda não se sabe as causas da tragédia que vitimou 199 pessoas. Descobriu-se apenas que a manete do motor direito, que estava pinado (travado) ficou na posição de aceleração e não em iddle (ponto morto) no momento do pouso, desconhecendo-se o que motivou a manete a estar naquele lugar, se por falha dos pilotos ou da aeronave.
 
 

Foto: Rodrigo Zanette - 11/12/2007  

  AVIAÇÃOPAULISTA.COM
 

Airbus A320-232, PR-MAK, da TAM, modelo idêntico ao que se acidentou em Congonhas, recebido em setembro de 2002 direto da fábrica, durante a decolagem no Aeroporto de Guarulhos.
 

Entre as medidas tomadas pela companhia, 155 familiares receberam da concessão de adiantamento de das indenizações, e 138 familiares receberam o Seguro RETA (obrigatório para o proprietário da aeronave para cobrir a vida dos tripulantes e passageiros e os danos materiais e corporais causados a pessoas e bens no solo).

Segundo a TAM, foram realizados mais de 100 atendimentos e 11 adesões nos atendimentos nas Câmaras de Indenizações.

A companhia cedeu 4.190 passagens aéreas para os familiares das vítimas, pagou R$ 11,4 milhões com hospedagem, alimentação, telefone e lavanderia, entre outros, para os familiares, e reembolsou as famílias em cerca de R$ 1 milhão por gastos gerais.

Até o momento, foram feitas 18.322 horas de atendimento psicológico, 633 planos de saúde foram concedidos com validade até outubro de 2009, e 250 amostras de DNA foram coletadas em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza e no exterior.

Das 199 vítimas fatais, 195 tiveram funeral, sendo 194 envolvidas no acidente e um parente. O trabalho de recuperação de pertences pela BMS, empresa especializada que trabalhou nos escombros do Wold Trade Center, em New York. O serviço de recuperação de pertences entregou 1.828 envelopes com pertences das vítimas ao 27° Distrito Policial de São Paulo no dia 7 de março de 2008. Até agora, foram realizadas 15 reuniões entre os familiares e a TAM.

Segundo a TAM, foi uma Iniciativa inédita, visto que a assistência aos familiares ratificou e formalizou a assistência prestada pela TAM, entre elas:

-Concessão de plano de saúde da Amil ou Unimed, à escolha do familiar, válido até outubro de 2009, beneficiando cônjuges, filhos, pais e irmãos das vítimas, além de companheiros (as) que apresentem decisão judicial reconhecendo a união estável;

-Reembolso de despesas comprovadas com atendimento psicológico realizado fora do plano de saúde e das instituições especializadas contratadas pela TAM, pelo prazo de dois anos(prorrogável por justificado diagnóstico);

-Pagamento de passagens aéreas, traslado terrestre, alimentação e hotel para que os familiares possam participar de reuniões convocadas pelas autoridades competentes (de acordo com o Termo, esse benefício não será mais devido aos familiares "que porventura proponham medidas judiciais contra a TAM").

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