Família Embraer ERJ 145
obtém certificação final na Rússia
Ação abre o caminho para operação na Rússia e na Comunidade dos
Estados Independentes
16/05/2008 - 11h16
(Da Embraer)
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A Embraer recebeu a aprovação final do Comitê Interestadual de Aviação
(IAC – Interstate Aviation Committee, em inglês) da Rússia para
operação da família de jatos regionais ERJ 145, de 37 a 50 lugares,
composta pelos jatos ERJ 135 de 37 lugares, ERJ 140, de 44 lugares, e
ERJ 145, de 50 lugares. Desta forma, a família de jatos regionais da
Embraer poderá operar em toda a CEI que, além da Rússia, inclui a
Armênia, Azerbaijão, Bielorússia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão,
Moldávia, Tadjiquistão, Ucrânia e Uzbequistão.
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Valdemar Júnior - 19/05/2007 |
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Embraer
ERJ-145 ER, Designado pela FAB como
C-99A, prefixo FAB 2524. Esta aeronave operou na Rio-Sul com o
prefixo PT-SPF, e era apelidada de JetClass. Está stacionada na
AFA (Academia da Força Aérea), em Pirassununga.
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Na sua mais recente projeção de mercado (Market Outlook), a
Embraer prevê grandes oportunidades no mercado russo, devido à
necessidade de substituir uma frota antiga de aeronaves comerciais,
construídas na Europa Oriental. A idade média da frota russa é de 23
anos. Pouco mais de 50% desses modelos têm mais de 20 anos de idade
e há uma necessidade premente no sentido de substituir as aeronaves
de menor capacidade.
“A certificação da consagrada família ERJ 145 na Rússia é uma
conquista expressiva para a Embraer e uma grande oportunidade para
atendermos um mercado importante, que precisa urgentemente
substituir suas aeronaves”, disse Antonio Campello, Diretor de
Programas da Embraer da Aviação Comercial “A família ERJ 145 é
perfeitamente adequada para esse ambiente, com uma plataforma
testada e comprovada, economicamente incomparável e com mais de mil
unidades voando em todo o mundo.”
A Embraer prevê a demanda de 510 jatos, com capacidade de 30 a 120
lugares nos próximos 20 anos na Rússia/CEI – 23% para o crescimento
de suporte ao transporte aéreo e 77% para substituir aviões antigos.
Esta frota específica de jatos deverá crescer em torno de 24%, das
485 unidades em 2007 para 602 por volta de 2027, representando uma
considerável oportunidade de mercado.
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