Lufthansa obtém resultado recorde em 2007
Wolfgang Mayrhuber,
presidente do grupo Lufthansa, elogiou a extensão e qualidade do
resultado, assim como o fortalecimento ainda maior do já sólido
balanço: "O resultado acentua o excelente desempenho de todos os
funcionários Lufthansa. O que mais chama a atenção é que esse
resultado recorde foi obtido apesar dos altíssimos preços do
combustível, da insegurança nos mercados financeiros e da
concorrência acirrada. O rumo que tomamos é sustentável." Os
resultados são testemunho do sucesso da empresa no sentido de não
medir esforços para tornar a Lufthansa ainda mais valiosa para seus
investidores e mais atraente para seus clientes, acrescentou
Mayrhuber. Diante do bom desenvolvimento operacional, a presidência
e o conselho fiscal pretendem apresentar à Assembléia Geral uma
proposta de aumento do dividendo de 55 centavos, para 1,25 euro por
ação.
O grupo Lufthansa manteve sua estratégia de concentração nas competências-chave e na rentabilidade com eficiência e sucesso também em 2007. Todas as áreas de negócios contribuíram com resultados positivos para o sucesso do grupo. As empresas aéreas da estratégica área do transporte de passageiros obtiveram resultados excelentes, em especial a Swiss International Air Lines. A empresa aérea suíça, consolidada desde julho, teve o melhor ano de toda sua história. No exercício de 2007, o sucesso da integração resultou em sinergias de custos e receitas de 233 milhões de euros - um valor que superou nitidamente as expectativas. "Diretoria e funcionários de nossa empresa irmã na Suíça escreveram uma história do sucesso especial", disse Mayrhuber com o intuito de homenagear a Swiss. As áreas de logística, técnica, manutenção e catering também fizeram frente à acirrada concorrência, aumentando seus respectivos resultados operacionais. A rentável Lufthansa Systems enfrentou efeitos especiais únicos, mas, mesmo assim, conseguiu fortalecer ainda mais sua posição de liderança como prestadora de serviços de TI por meio de sua estratégia de plataforma e produtos tecnológicos de ponta. O grupo Lufthansa enfatiza os investimentos voltados para o futuro. Com mais de 170 novos aviões na atual lista de encomendas, o grupo não só garante a modernização sustentável da frota, como seu crescimento lucrativo, ao mesmo tempo em que contribui decisivamente para a proteção ambiental. Lufthansa se prepara para o futuro "Os números não deixam dúvidas: nossa posição é forte. Queremos dar continuidade ao sucesso do grou, não queremos nos recostar e descansar sobre os louros", enfatizou Wolfgang Mayrhuber em Frankfurt. Com ajuda da iniciativa "Upgrade to Industry Leadership", o grupo Lufthansa pretende garantir posição de ponta nos rendimentos e na lucratividade. O presidente da Lufthansa mostra-se confiante no futuro e considera a empresa preparada para quaisquer eventualidades. Novas parceiras de cooperação e membros da Star Alliance aumentam a atratividade nos mercados em desenvolvimento. A aquisição de 19% das ações da JetBlue permite vislumbrar a liberação ainda maior do tráfego aéreo para a Lufthansa por meio de "céus abertos", explicou Mayrhuber. "As perspectivas para a aviação civil são promissoras. Pretendemos continuar convencendo por meio de visão do futuro, serviços e qualidade. As atuais circunstâncias econômicas continuam favorecendo a Lufthansa, apesar dos distúrbios nos mercados financeiros. Nada mudou quanto aos dados fundamentais e à demanda por mobilidade. Trabalhamos muito bem em 2007." A Lufthansa está confiante de que manterá em 2008 o excelente resultado operacional do ano passado. Com base nas previsões da conjuntura, a presidência conta com outro aumento do resultado, desde que o aumento dos preços de combustível possam ser compensados com sucesso como no passado. O exercício de 2007 em números Em 2007, o grupo Lufthansa aumentou as receitas do faturamento em 13%, chegando a 22,4 bilhões de euros. As receitas de tráfego aumentaram 14,4%, para 17,6 bilhões de euros. Estes dados contêm os números da Swiss International Air Lines, consolidada pela primeira vez no terceiro trimestre de 2007, para o período de julho a dezembro. Além dos efeitos da consolidação (9,4%), o número maior de passageiros (6,4%) também foi decisivo para esse aumento. Devido aos efeitos da consolidação e do aumento da oferta, os custos empresariais subiram 10,8%, chegando a 22,5 bilhões de euros. Os efeitos da consolidação refletiram-se principalmente no aumento dos custos de material e pessoal. Os gastos de querosene, de 3,9 bilhões de euros - 505 milhões de euros a mais do que no ano anterior - representam um fator de custos substancial. Sem as medidas de garantia de preços tomadas pelo grupo Lufthansa, os custos de combustível teriam sido 109 milhões de euros maiores. Em 2007, a Lufthansa teve um resultado operacional de 1,4 bilhão de euros, um aumento de 63,1% em relação ao ano anterior. A margem operacional comparável chegou a 6,9%. O aumento de dois pontos percentuais reflete o bom desempenho de todas as áreas de negócios. A venda das cotas-parte da Thomas Cook AG resultou em um lucro contábil de 503 milhões de euros, aumentando o resultado do grupo para 1,7 bilhão de euros (ano anterior: 803 milhões de euros). A Lufthansa investiu 1,4 bilhão de euros em 2007. Desta soma, mais de 1,1 bilhão foi destinado à compra de aviões novos. O fluxo de caixa operacional chegou a 2,9 bilhões. A liquidez em 31 de dezembro de 2007 foi de 768 milhões de euros. |
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