LAAD 2009 bate recorde de público
Maior evento de Segurança e Defesa da
América Latina tem recorde de público e chega a 18,2 mil
visitantes de 53 Países
22/04/2009
-10h25
(Da
assessoria da LAAD)
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Mais do que um espaço para se ter contato com que há de mais
atual em tecnologia de Defesa, a sétima edição da LAAD (Latin
America Aero and Defence), no Riocentro, se encerrou na última
sexta-feira, dia 17 de abril, mostrando a força da indústria
nacional. Embora muitos países tenham participado do evento
trazendo suas novidades, foram as empresas brasileiras (ao todo
93) as grandes atrações da feira, fruto da expectativa da recém
lançada Estratégia Nacional de Defesa, do Governo Federal.
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Bruno
Magalhães - 17/04/2007 |
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Estande da Boeing na LAAD 2007.
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Recorde de
público e de expositores (cerca de 18,2 mil visitantes e 336
empresas participantes, respectivamente), a LAAD 2009 teve sua
abertura prestigiada por diversas autoridades, como o
presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministro
da Defesa, Nelson Jobim, o governador do Estado do Rio de
Janeiro, Sérgio Cabral, o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Durante quatro dias, os visitantes puderam conhecer projetos
inovadores na área de defesa, na aviação, no combate terrestre
e na atuação com frota marítima, desde navios altamente
equipados a submarinos nucleares. “A LAAD confirma sua vocação
de ser um importante fórum de debates e de apresentação do
estado da arte em tecnologia de defesa. A LAAD 2011 acontecerá
de 12 a 15 de abril, no RioCentro, e deverá, atrair a
indústria mundial de defesa e reunir as maiores autoridades do
setor”, afirma Sergio Jardim, diretor geral da Clarion Events,
organizadora do evento.
Os estandes de empresas nacionais tiveram grandes procura. A
CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), por exemplo,
localizada em Ribeirão Pires, em São Paulo, é segunda maior
empresa de fabricação de munição do mundo. Além disso, produz
coletes e carabinas. Muitos visitantes ficaram surpresos, pois
achavam que o Brasil sequer produzia armas, menos ainda
munição, segundo um dos gerentes da empresa.
A Emgepron (Empresa Gerencial de Produtos Navais), vinculada à
Marinha do Brasil, comercializa sistemas navais, munições e
navios de guerra e a Atech, que desenvolve tecnologia para as
três forças, são outros dois exemplos bem-sucedidos de
empresas nacionais.
Brasileira como a Emgepron e a Atech, a Avibras (Indústria
Aeroespacial) também desenvolve produtos e presta serviços de
Defesa. Sua escala abrange artilharia e sistemas de
defesa aéreos, foguetes e mísseis. A empresa também fabrica
veículos armados. O que muita gente não sabe é que ela atua
também na área do transporte civil. Com uma divisão chamada
Tectran fabrica equipamentos de telecomunicação, equipamento
industrial eletrônico (Powertronics) e pintura.
Na área de explosivos, o destaque nacional da feira foi a
empresa Britanite IBQ, que produz tecnologia e desenvolve
bombas inteligentes, com sistemas guiados a laser, por
satélite ou GPS, bombas e foguetes 70 mm de alta performance,
etc. Localizada em Curitiba, a empresa atende atualmente os
mercados interno e externo. Toda esta tecnologia é usada
inclusive pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Com expertise em armas não letais e de baixa letalidade, a
Condor mostrou porque é uma das maiores empresas brasileiras
do setor. No estande, apresentou ao público armas para
lançamento de munições não-letais nos calibres 12, 37/38, 38.1
e 40 mm, que dão, segundo os instrutores, versatilidade às
forças de segurança, nas ações de policiamento ostensivo, no
combate à criminalidade e nas operações de controle de
distúrbios.
Outro destaque brasileiro ficou por conta da produção
tecnológica do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), que
exibiu vídeos, simulações e maquetes como parte do elevado
padrão de pesquisa, estudos técnicos e inovações em
equipamentos como radares, armas e munições. Além disso, em
parceria com a IVECO, está desenvolvendo o veículo VBTB, uma
viatura blindada, de transporte médio e capacidade anfíbia.
A LAAD 2009 contou com delegações oficiais de mais de 40
países e teve um crescimento em área física de 15% em relação
à sua última edição em 2007.
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