GOL alcança lucro líquido de R$
354 milhões no segundo trimestre
Companhia registra lucro operacional de R$ 90 milhões, com
margem de 6,5%
19/08/2009 - 13h59
(Da assessoria da GOL)
- A GOL registrou lucro líquido de R$ 353,7 milhões no
segundo trimestre este ano, com margem líquida em 25,4%, em
comparação ao prejuízo de R$ 166,5 milhões no mesmo período de
2008 e ao lucro líquido de R$ 61,4 milhões apurado no primeiro
trimestre de 2009.
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Valdemar
Júnior - 23/06/2009 |
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Boeing 737-76N, PR-GOI, da GOL, taxiando no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
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O resultado
operacional entre abril e junho foi positivo pelo quarto
trimestre consecutivo, atingindo R$ 89,9 milhões, com margem
operacional de 6,5%. Já a margem EBITDAR (lucro operacional
antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos
com leasing de aeronaves), importante indicador de desempenho
operacional, chegou a R$ 258,8 milhões (18,6%) no trimestre.
A participação média da GOL no mercado doméstico ficou em
42,2% no período. Com as operações das rotas internacionais, a
companhia conquistou uma participação média de 13,2% (entre as
empresas brasileiras que operam para o exterior). A taxa de
ocupação média foi de 60,1%, sendo que a GOL transportou mais
de 6,5 milhões de passageiros no trimestre.
“Os resultados do segundo trimestre refletem o foco
estratégico da GOL em gerar resultados operacionais
crescentes, fundamentados em uma proposta de valor
diferenciada aos clientes”, afirma Constantino de Oliveira
Júnior, presidente da GOL. “Mesmo com o cenário de crise
externa, alcançamos resultado operacional positivo pelo quarto
trimestre consecutivo, o que mostra o acerto de nossas ações e
que nosso modelo de negócios é o mais adequado à aviação
comercial brasileira”.
Os custos e despesas operacionais da GOL ficaram em R$ 1.304,1
milhões no período, queda de 25,9% em relação ao segundo
trimestre de 2008. Contribuíram para essa redução as sinergias
operacionais proporcionadas pela integração das operações da
GOL e da Varig, sobretudo nas linhas de despesas comercias,
publicidade e em material de manutenção e reparo, além da
redução no preço médio do combustível, que foi parcialmente
contrabalançado pela desvalorização cambial no mesmo período.
“Voltamos a figurar entre as empresas aéreas com os menores
custos operacionais do mundo”, continua Constantino Júnior.
A GOL também fortaleceu significativamente seu saldo de caixa,
que, nesse trimestre, atingiu R$ 613,7 milhões, 55,5% a mais
do que os R$ 394,6 milhões registrados nos primeiros três
meses do ano. Esse aumento decorreu de uma série de
iniciativas implementadas pela companhia, como o aumento de
capital anunciado em março 2009 e completado durante o
trimestre, a emissão de debêntures e a parceria dos cartões
co-branded Smiles com o Banco do Brasil e o Bradesco.
“A companhia tem como meta chegar a um saldo de, pelo menos,
R$ 800 milhões até o final de 2009 e R$ 1,2 bilhão até o final
de 2010, o que representaria, aproximadamente, 13% e 19% da
receita líquida dos últimos 12 meses”, destaca Leonardo
Pereira, vice-presidente financeiro e de relações com
investidores da GOL.
Para os próximos trimestres, a companhia mantém o desafio de
reduzir continuamente custos operacionais e gerenciar
capacidade, ao mesmo tempo em que eleva a taxa de utilização
das aeronaves e aprimora a qualidade de seus resultados
operacionais e indicadores financeiros. Além disso, a GOL
avalia as oportunidades de expandir suas operações, lançando
voos no mercado doméstico e em outros centros internacionais
de alto tráfego na América Latina.
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