TAM
registra lucro líquido recorde de R$ 788,9 milhões no 2º
trimestre de 2009
Companhia obteve receita bruta de R$ 2,4 bilhões no período
23/08/2009 - 11h46
(Da assessoria da TAM)
-
A TAM registrou lucro
líquido recorde de R$ 788,9 milhões no segundo trimestre deste
ano, com crescimento de 134,1% na comparação com o mesmo período
de 2008, quando o resultado foi de R$ 337 milhões.
_ |
Rodrigo
Zanette - 23/06/2009 |
|
|
|
Airbus A330-223, PT-MVO, da TAM, taxiando em
Cumbica, Guarulhos.
|
"Obtivemos o maior lucro líquido trimestral da história da
nossa empresa", destaca o comandante David Barioni Neto,
presidente da TAM. No acumulado do primeiro semestre de 2009 o
lucro líquido foi de R$ 850,7 milhões, 122,1% superior ao de
janeiro a junho do ano passado. Os números estão de acordo com
os princípios contábeis brasileiros, BR GAAP, lei 11.638.
A TAM apurou resultado financeiro líquido de R$ 1,3 bilhão no
segundo trimestre. O vice-presidente de finanças, gestão e TI
da TAM, Líbano Barroso, explica que "a dinâmica da valorização
do real frente à moeda norte-americana, que passou de 2,31
reais por dólar no fechamento do primeiro trimestre para 1,95
real no final do segundo trimestre, gerou um impacto positivo
de R$ 1,2 bilhão, devido principalmente à redução dos valores
futuros de arrendamentos financeiros a pagar". Outro impacto
positivo, acrescenta, decorreu de ganho não realizado de R$
471,6 milhões nos contratos de hedge de combustível, numa
situação oposta à que ocorreu no último trimestre de 2008.
Barroso disse que "a companhia realizou uma emissão pública de
debêntures em julho último e captou R$ 600 milhões junto a
investidores qualificados com o objetivo de aumentar a
liquidez da empresa, garantir as condições de crédito e
reforçar nosso capital de giro". Esses recursos elevaram o
caixa da TAM para R$ 1,7 bilhão.
A receita operacional bruta de abril a junho deste ano
alcançou R$ 2,4 bilhões, com decréscimo de 8,4% em relação ao
mesmo período de 2008, devido principalmente ao impacto da
crise econômica internacional na demanda de passageiros que
viajam a negócios, os quais representam cerca de 75% dos
clientes da TAM. No acumulado do primeiro semestre de 2009, a
receita bruta da companhia foi de R$ 5,1 bilhões, com
crescimento de 3,4% na comparação com o mesmo período de 2008.
No grupo de outras receitas operacionais, o destaque ficou
novamente com as parcerias do Programa TAM Fidelidade, que
renderam R$ 156 milhões no segundo trimestre, com aumento de
53,9% em relação ao mesmo período de 2008, e R$ 364,4 milhões
no semestre encerrado em 30 de junho último, crescimento de
90,3% sobre os primeiros seis meses do ano passado.
As receitas de cargas nos mercados doméstico e internacional,
por sua vez, recuaram 16%, para R$ 214,9 milhões no trimestre
encerrado em 30 de junho, enquanto no semestre a queda foi de
10%, para R$ 423,3 milhões, na comparação com iguais períodos
do ano anterior.
O resultado da operação medido pelo EBIT (Earnings
Before Interest and Tax, ou lucro antes da participação
de acionistas minoritários, receitas ou despesas financeiras
líquidas e impostos, entre outros itens) no segundo trimestre
foi equivalente a uma perda operacional de R$ 95,3 milhões,
com margem negativa de 4%.
O presidente da TAM destacou que a companhia apresentou uma
média diária de 11,6 horas na utilização das aeronaves, 8%
abaixo das 12,7 horas diárias por aeronave registradas no
segundo trimestre do ano passado. "Tomamos a decisão de manter
inalterado o nosso plano de frota para 2009, por acreditar em
uma recuperação do mercado até o final do ano. Em decorrência,
decidimos controlar a capacidade ofertada por meio do número
de horas que voamos por aeronave", explicou Barioni. "Fomos a
companhia aérea mais pontual durante todo o segundo trimestre,
quando apresentamos índice de pontualidade de 93,4% em nossos
voos, 1,5 ponto percentual acima da média do mercado".
Os destaques da TAM nas parcerias com companhias aéreas
internacionais no trimestre foram: início dos voos em
codeshare com a companhia aérea Swiss e integração dos
programas de fidelização das duas empresas; conclusão da
integração dos programas TAM Fidelidade e Aeroplan, da Air
Canada. Além disso, neste mês a empresa anunciou o acordo de
codeshare com a Air China, o qual permitirá que os passageiros
da TAM possam voar a partir deste mês para Pequim, com conexão
em Madri. Já os passageiros da Air China poderão voar pela TAM
a partir da capital espanhola para o Brasil e todos os 42
destinos domésticos atendidos pela companhia.
Outro destaque importante foi o lançamento, em junho, do
Multiplus Fidelidade, uma rede de programas de fidelização de
várias empresas de diferentes setores criada por iniciativa da
TAM. Com essa rede, diferentes parceiros poderão aumentar sua
base de clientes fidelizados e aumentar suas vendas. Já os
clientes participantes do Multiplus Fidelidade terão muitas
vantagens para acumular e utilizar seus pontos.
Com a abertura do aeroporto Santos Dumont para voos além da
ponte aérea, a TAM transferiu do Galeão para lá, no mês de
abril, 34 voos entre o Rio de Janeiro e outras sete capitais
brasileiras. A companhia investiu também na renovação da linha
de serviços e produtos da operadora de turismo TAM Viagens,
que passou a oferecer um atendimento ainda mais personalizado
aos clientes.
Em junho último, a empresa anunciou contrato de longo prazo
firmado com o Grupo LAN para realizar a manutenção programada
de aeronaves da frota da companhia chilena no Centro
Tecnológico de Manutenção da TAM em São Carlos (MRO), como
resultado dos esforços comerciais na oferta de serviços para
terceiros.
|