ANAC convoca
proprietários de helipontos em São Paulo para debater segurança
e regularização
Evento acontecerá amanhã, dia 11, e
pretende esclarecer as condições e requisitos obrigatórios para
a construção e a manutenção das áreas de pouso e decolagem de
helicópteros
10/02/2009
- 9h37
(Da ANAC)
- Proprietários de helipontos privados na
capital paulista foram convidados pela Agência Nacional de
Aviação Civil – ANAC para o fórum de debates
"Helipontos em São Paulo:
Segurança, Irregularidades e Caminhos para a Regularização".
O encontro, que acontecerá amanhã, dia 11 de fevereiro, e é
promovido pela ANAC, pretende esclarecer as condições e
requisitos obrigatórios para a construção e a manutenção das
áreas de pouso e decolagem de helicópteros, além de orientar
sobre o papel de cada envolvido nessa operação, sejam
proprietários, pilotos ou autoridades públicas.
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Valdemar
Júnior - 15/08/2008 |
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Bell 407, PR-DVB, sobrevoando o aeroporto de Congonhas, em
São Paulo.
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A cidade de São
Paulo tem 214 helipontos abertos ao tráfego aéreo, sendo um
deles de órgão público (no Palácio dos Bandeirantes, de uso
restrito do Governo do Estado) e os demais de uso particular,
pertencentes a empresas, bancos, indústrias, hospitais, hotéis
etc. Na capital estão 45% dos helipontos do Estado de São
Paulo, que somam 473 entre públicos e privados. A cidade
também registra a maior frota de helicópteros no país: 309, o
que corresponde a 61% das 503 aeronaves desse tipo registradas
no Estado e 26% dos 1.194 helicópteros no Brasil. No entanto,
estima-se que o tráfego seja ainda maior já que uma aeronave
pode estar operando em São Paulo apesar de estar registrada em
outra localidade.
Em 2008, a ANAC iniciou um programa de inspeção nos helipontos
paulistanos para verificar suas condições de infraestrutura e
de segurança operacional. Nesta primeira etapa serão
vistoriados aproximadamente 90 helipontos localizados nas
áreas de maior concentração de tráfego: avenida Paulista, Vila
Olímpia e Itaim Bibi. Até hoje, já foram inspecionados 74
destes helipontos e a previsão é concluir a etapa inicial até
o fim de março. Nas vistorias até agora, foram constatadas
irregularidades consideradas de pequena gravidade, ou seja,
que não comprometem a segurança das operações. Nos casos em
que é detectado risco nas operações, o funcionamento é
suspenso com a interdição do heliponto.
Os proprietários serão notificados pela ANAC a efetuar as
correções com prazos que variam de acordo com o problema
detectado: registro na ANAC, alteração na rampa de decolagem
ou descida, adequações da infraestrutura, problemas de
sinalização, cobrança de taxas indevidas, não atendimento a
normas municipais e outros.
O seminário irá reunir representantes do Departamento de
Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Serviço de Proteção ao
Voo, da Infraero, da Prefeitura de São Paulo, da Associação
Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe), além de
gestores da ANAC. Para participar do encontro, os interessados
devem encaminhar um e-mail para:
die.ger4@anac.gov.br.
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