Ao revelar esses planos, o CEO da empresa,
Willie Wash, afirmou: “Algumas pessoas dizem que em tempos de
situação econômica tão desesperadora como esses, nós
poderíamos dar-nos ao luxo de colocar os problemas
relacionados às mudanças no clima de lado. Eu não poderia
discordar mais”.
Wash complementa que “reduzir pela metade a emissão de dióxido
de carbono até 2050 é um objetivo extremamente desafiador, mas
estou certo de podermos alcançar”. A British Airways pretende
alcançar essa meta por meio do investimento em aeronaves mais
limpas, uso de combustíveis alternativos, rotas de vôos mais
eficientes e disseminação, para todo o mundo, da experiência
utilizada na diminuição das emissões na Europa.
A British Airways é a única companhia a ter experiência nas
estratégias de diminuição das emissões e tem investido em um
fundo de pesquisa sobre combustíveis com menos emissão de
carbono. A companhia está constantemente trabalhando para
desenvolver opções de combustível alternativo.
”Nós temos levado os problemas relacionados ao clima muito a
sério há muito tempo. Mais de uma década atrás, nos tornamos a
primeira companhia aérea a publicar as metas de uso de
combustível eficiente – e atingimos um aumento de mais de 30%
desde então”.
A British Airways e a compensação de carbono
O principal projeto da British Airways no Brasil, nesta
área, é o trabalho com a usina hidrelétrica de Faxinal dos
Guedes,
em
Santa Catarina. O objetivo da estrutura é
gerar até 21.725 MWh de eletricidade por ano, substituindo a
energia gerada por carvão, principal fonte na localidade. Além
desta iniciativa, a companhia aérea também procura parceiros
para projetos contra o desflorestamento no país. O programa
visa reduzir o impacto da aviação no meio ambiente e,
principalmente, na alteração do clima.
O projeto usa o certificado das Nações Unidas para redução de
emissão de carbono no financiamento de programas de energia
menos poluente em países em desenvolvimento.
Os clientes que compensarem suas emissões de gás carbônico ao
voar com a British Airways estarão ajudando aos projetos da
companhia no Brasil, além de colaborar com uma usina
hidrelétrica e produção de energia com moinhos de vento em uma
das regiões mais pobres da China.
O programa é ainda mais prático para clientes que quiserem
reservar seus vôos e comprar sua compensação pelo site
www.ba.com. O custo da
compensação de carbono de um vôo Londres até Nova Iorque, por
exemplo, é de £ 16.
Hillary Benn, Secretário para assuntos de Meio-Ambiente,
Alimentação e Agricultura do Reino Unido comentou sobre o
programa: “Depois de evitar e reduzir as emissões, a
compensação de gás carbônico nos ajuda a diminuir o impacto na
mudança do clima no globo. Espero que este programa incentive
os clientes da British Airways a compensarem a emissão de
carbono de seus vôos”, complementa Benn.
Além dos programas de compensação, a British Airways vai
investir em uma gama de projetos para ajudar a proteger a
floresta tropical brasileira e melhorar as maneiras de
combater as maiores fontes do efeito estufa.
A British Airways também vai trabalhar junto com a
Universidade de Cambridge para estabelecer conhecimento
científico sobre os efeitos do CO2 da aviação até
2012. Silla Maizey, diretora de Responsabilidade Corporativa
da companhia, disse que as novas iniciativas enfatizaram o
comprometimento da British Airways com o combate às alterações
no clima terrestre. “Nós somos a primeira empresa aérea a
oferecer compensação de carbono, e nós pretendemos continuar
pioneiros nesta área. As alterações de clima são de
responsabilidade de todos, e acreditamos que, controlando as
emissões de carbono com aeronaves mais modernas e programas de
compensação, estamos ajudando a melhorar meio-ambiente
globalmente. Os clientes terão acesso ao nosso programa de
forma fácil, basta um click no
www.ba.com.”, afirma
Silla.