Os jatos, com capacidade para 86
passageiros, estão em fase de liberação na fábrica da Embraer
em São José
dos Campos. Essas aeronaves irão operar em novas rotas no
mercado doméstico regional, sobretudo nas regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste. O projeto das quatro aeronaves
permitirá o aumento do número de cidades atendidas de 68 para
81 destinos até o final de 2009, beneficiando municípios até
então não atendidos pelo transporte aéreo. “A incorporação dos
novos jatos à frota da Trip contribuirá fortemente para o
aumento da nossa capacidade produtiva, inclusive com novas
operações no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro”,
afirma José Mario Caprioli, presidente da Trip Linhas Aéreas.
Líder em aviação regional no país com aproximadamente 75%
desse mercado, a Trip pretende, ainda, ampliar a frequência de
voos para os destinos onde opera hoje e incrementar sua atual
frota de 22 turboélices
(de
50 a
70 lugares) para um total de
29 aeronaves até o final de 2009. Três dos novos jatos
Embraer serão entregues em junho, e a quarta aeronave chega no
mês de novembro. Estão previstas ainda cinco entregas de novos
aviões ATR, além de outro jato da Embraer.
A aviação regional é o que mais se desenvolve no País. A taxa
de crescimento anual da Trip é de 70%, superior à média de 11%
do crescimento do mercado aéreo brasileiro, entre 2003 e 2008.
“Com amplo potencial de crescimento, a expectativa é que essas
novas rotas proporcionem um aumento significativo para o setor
de aviação regional. Há ainda muitas regiões no Brasil para
serem exploradas por esse mercado”, conclui Caprioli.
Aviação
Regional
O
conceito mundialmente aceito do modelo de aviação regional -
seguindo critérios estabelecidos pela Regional Airline
Association dos EUA e European Regional Association da
C.C.Européia - é definido pela capacidade das aeronaves
utilizadas pela companhia aérea: até 90 assentos. Além disso,
a Aviação Regional é ainda caracterizada pela realização de
voos e ligações entre cidades com baixa e média densidades de
tráfego, bem como pelo recebimento de passageiros de cidades
maiores por meio de alianças com companhias aéreas domésticas.
Ou seja, os voos regionais atuam como complementares,
permitindo assim maior distribuição e capilaridade da malha
aérea.