Azul quer a manutenção
do Campo de Marte
Companhia
envia manifestação à ANTT pela
manutenção e ampliação do aeroporto
16/10/2009 - 11h36
(Da assessoria da Azul)
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A Azul Linhas Aéreas
Brasileiras se manifestou contrária à desativação do aeroporto
Campo de Marte, em São Paulo, para sua transformação em estação
para o trem bala. A manifestação foi feita durante o período de
consulta pública do projeto TAV Brasil, e a companhia aérea
defendeu não só a manutenção, como ampliação do aeroporto, uma
vez que o tráfego aéreo em São Paulo não cresce há 5 anos, por
falta de capacidade aeroportuária.
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Lauro
Henrique - 23/01/2006 |
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Vista aérea do Campo de Marte.
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Na visão da
companhia aérea, o fechamento não seria recomendado, mas sim
uma adaptação, inclusive para a integração entre o transporte
aéreo e o ferroviário. A multimodalidade permitiria, por
exemplo, que um passageiro vindo de Uberaba (MG), cidade hoje
não servida por voos diretos para São Paulo, chegasse no Campo
de Marte e embarcasse para o Rio de Janeiro no trem bala, ou
para qualquer outra cidade do Vale do Paraíba. Um trajeto a
ser percorrido em algo em torno de três horas com esta
integração avião-trem.
“Hoje quem mora no interior de São Paulo, por exemplo, está
sendo bastante prejudicado na hora de viajar para São Paulo.
Com a saturação do aeroporto de Congonhas, muitas cidades
importantes deixaram de ser atendidas”, disse Adalberto
Febeliano, diretor de relações institucionais da Azul.
O piso da pista atual do aeroporto Campo de Marte não tem
resistência adequada para os aviões da Azul, os E-Jets 100%
brasileiros, mas com a construção da segunda pista, já
projetada e maior, os voos seriam possíveis. “São Paulo tem
condições de sair da estagnação de 34 milhões de passageiros
transportados por ano e chegar a 140 milhões, mas para isso
vamos precisar de mais capacidade aeroportuária”, disse
Febeliano. Segundo ele, o projeto do trem bala deve olhar o
transporte como um todo e não apenas a parte terrestre.
A manifestação da Azul contra a desativação do aeroporto Campo
de Marte foi também encaminhada ao Ministro da Defesa, Nelson
Jobim, e à Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
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