Copa anuncia terceiro voo diário para São
Paulo
Companhia panamenha passa a
operar 33 frequências semanais do Brasil
26/04/2010
- 14h59
(Da
assessoria da Copa no Brasil)
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No dia em que comemora exatos dez anos de Brasil, a Copa Airlines cumpre
mais uma importante etapa de seu plano de expansão. A partir de 1º de
julho, a companhia aérea opera um terceiro voo diário ligando São Paulo
à Cidade do Panamá, com conexão imediata para países da América Central,
do Norte, do Sul e do Caribe.
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Valdemar Júnior -
23/06/2010 |
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Boeing 737-7V3, HP-1528CMP, da Copa Airlines,
decolando do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
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Agora, chegam a 33 as frequências semanais da Copa Airlines, sendo 21 do
Aeroporto Internacional de Guarulhos, seis do Rio de Janeiro, três de
Belo Horizonte e outras três de Manaus. O número sobe para 37 durante a
alta temporada, quando estas duas últimas cidades recebem dois voos
extra cada. A empresa aérea panamenha consolida a terceira posição entre
as companhias com mais embarques a partir do Brasil.
O novo voo CM 724 parte às 5h21 do Aeroporto Internacional de Guarulhos,
com chegada ao Panamá às 10h24. O retorno, pelo CM 725, acontece às
18h48, com aterrissagem em São Paulo às 3h49. Os horários são locais.
"Os voos de São Paulo vêm partindo lotados há algum tempo e a terceira
frequência se justifica para atender à demanda da maior economia da
América Latina. O Brasil é uma nação pujante, que tem a melhor
perspectiva de crescimento da região para os próximos anos", avalia
Marcos Calixto, gerente geral para o Brasil.
Segundo a companhia aérea, cada vez mais os brasileiros fazem da Cidade
do Panamá o centro de conexões preferencial para viagens à América
Latina. As conexões no "Hub das Américas", situado no Aeroporto de
Tocumén, são até três horas mais rápidas do que as rotas aéreas via
Miami. Além disso, passageiros em trânsito não têm necessidades de
visto, imigração e alfândega, tendo suas bagagens despachadas até o
destino final.
Marcos Calixto aponta outros fatores decisivos para a ampliação das
operações. "Se os destinos onde atuamos já fazem parte do imaginário dos
nossos passageiros, tornaram-se ainda mais acessíveis com a baixa do
dólar. Para completar, somos a empresa aérea estrangeira mais pontual,
com menos da metade da média de atrasos registrada nos aeroportos
brasileiros", comenta.
Histórico
O sucesso da Copa Airlines se traduz em números. Do início das
atividades em São Paulo, com três saídas semanais em 2000, a oferta
aumentou mais de 1.000%. Em 2004, foi lançado um voo diário. A segunda
frequência diária chegou no ano seguinte e, em 2006, a lista de destinos
incluiu Rio de Janeiro (seis voos semanais) e Manaus (três ligações por
semana). Na capital amazonense, a Copa Airlines despontou como a
primeira empresa aérea a manter voos internacionais regulares, com o
diferencial de operar uma aeronave de fabricação brasileira, o Embraer
190AR. Em 2008, a companhia ganhou os céus de Belo Horizonte com três
frequências semanais.
"As rotas tiveram boa aceitação desde o princípio. Com elevados índices
de pontualidade e a eficiência e agilidade das conexões, as taxas de
ocupação superavam as expectativas iniciais", conta Calixto. Além de
incrementar o intercâmbio turístico, as operações da Copa Airlines
prestaram sua contribuição à balança comercial. Só entre Brasil e
Panamá, o total de exportações e importações saltou de US$ 98,13 milhões
para US$ 220,59 milhões em dez anos, com pico de US$ 416,28 milhões em
2008. O índice de crescimento atingiu 124%, contra 93% da década
anterior.
Operações
A rota entre os aeroportos internacionais de Cumbica e Tocumén tem
sete horas de duração, com uso de aeronaves Boeing 737 Next Generation,
que tem capacidade para 12 passageiros na classe executiva e 112 na
econômica. As tarifas custam a partir de US$ 907 e os bilhetes aéreos já
estão à venda.
Os voos permitem aos passageiros se conectar a destinos dos Estados
Unidos, México, Cuba, República Dominicana, Costa Rica, Porto Rico,
Jamaica, Aruba, Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Honduras, Haiti,
Trinidad & Tobago, Colômbia, Equador e Venezuela. |