ABAG lançará campanha durante a LABACE
2010
Objetivo é discutir com a
sociedade a relevância da aviação executiva para o desenvolvimento das
mais de 3.500 cidades que possuem aeródromos, mas não são servidas pela
aviação comercial no Brasil
05/08/2010 - 10h36
(Da assessoria
da LABACE)
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Durante a LABACE 2010, que acontece entre os dias 12 e 14 de agosto, em
São Paulo, a ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), organizadora
do evento, lançará a campanha “Aviação Geral: vetor de desenvolvimento e
inclusão social”, com o objetivo de discutir com a sociedade a
relevância da aviação executiva para o desenvolvimento das mais de 3.500
cidades que possuem aeródromos, mas não são servidas pela aviação
comercial atualmente. No Brasil, as companhias aéreas comerciais atendem
com serviço aéreo regular apenas 130 dos 5.564 municípios existentes.
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Rodrigo Zanette - 14/08/2009 |
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Cessna 750 Citation X, PR-CTA, da Colt
Aviation, exposto na última edição da LABACE.
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“A ideia da campanha é mostrar o quanto a
aviação executiva é precursora, levando o empreendedorismo e,
consequentemente, geração de emprego e renda por todo o país, chegando
onde a aviação comercial ainda não está presente”, diz Francisco Lyra,
presidente da ABAG. Para ele, é preciso que todos percebam, inclusive os
governos e autoridades do setor, que o avião executivo é ferramenta de
produtividade porque tornou-se uma maneira de “comprar tempo”.
Enquanto nos últimos 30 anos a aviação comercial reduziu o número de
cidades atendidas de cerca de 300 para 130, a aviação executiva hoje
consegue chegar a 75% dos municípios de todo o Brasil, porque estas
cidades possuem aeródromos. “Temos uma situação muito diferente dos
Estados Unidos, por exemplo, onde a aviação comercial serve 10% dos
cerca de 6 mil municípios”. Explica Lyra.
Por tudo isso, o Brasil é hoje o segundo maior mercado do mundo para a
aviação executiva. Com o potencial de crescimento do Brasil hoje, as
cidades querem atrair os investidores dispostos a investir com solidez,
não o capital especulativo. “Querem construir uma fábrica, gerar
empregos, e esta pessoa precisar ir até o município, mas como fazer se
não existem voos regulares?”, questiona o presidente da ABAG.
A decisão de comprar ou não uma aeronave, na visão de Lyra, está calcada
em aspectos econômicos, não passa pela questão do esnobismo ou do
conforto somente. “As empresas estudam o custo homem/hora, a privacidade
estratégica, a produtividade, que pode incluir reuniões a bordo, a
segurança e até a qualidade de vida dos executivos na hora de adquirir
uma aeronave”, diz Lyra.
Segundo o presidente da ABAG, precisamos mostrar que há um discurso
equivocado no mercado em que a única variável considerada é o volume de
passageiros. “Aspectos como cobertura territorial, soberania e inclusão
social estão sendo desprestigiados nesta visão maniqueísta que aviação
executiva vem sendo percebida pelos gestores das políticas públicas”,
sentencia.
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