São Carlos quer ser
o segundo polo aeronáutico do Brasil
Cidade precisa de infraestrutura para atrair novos investimentos
17/08/2010 -
20h49
(Valdemar
Júnior)
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A cidade de São Carlos quer se tornar o segundo polo aeronáutico do
Brasil, mas precisa trabalhar muito para chegar a este objetivo.
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Valdemar Júnior - 21/12/2008 |
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A pista do aeroporto de São Carlos.
Com apenas 1700 metros de comprimento, é um dos principais entraves
para o desenvolvimento do polo aeronáutico da cidade.
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O
município do interior de São Paulo tem cerca de 240 mil habitantes e já
conta com o Centro Tecnológico e o museu da TAM, com a Goodrich, além do
curso de engenharia aeronáutica da USP (Universidade de São Paulo), o
segundo mais importante do País, e duas escolas para formar mecânicos de
aviação homologadas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Mas, para alcançar a condição de segundo polo aeronáutico do Brasil, São
Carlos precisa resolver diversos problemas de infraestrutura. A
principal é o aumento da pista do aeroporto estadual Mario Pereira
Lopes, que tem 1700 metros de comprimento. Além disso, existe a
necessidade de criação de uma alfândega no aeroporto local para que as
aeronaves estrangeiras que fazem manutenção nas oficinas da TAM deixem
de fazer um pouso em um aeroporto internacional, o que encarece o
serviço, para pousar apenas em São Carlos. Outros problemas apontados
para impedir o desenvolvimento do polo aeronáutico do município é a
inoperância de um porto seco, que já foi aprovado, porém nunca foi
ativado e poderia facilitar o recebimento e envio de peças de aeronaves.
Ensino
Segundo o coordenador do curso de engenharia aeronáutica da USP de São
Carlos, Fernando Catalano, “o nosso curso tem grande demanda e ainda
atrai universitários da Europa.”
O governo paulista investiu no curso da universidade aproximadamente R$
8 milhões. Apenas no túnel de vento, que será construído no Campus II,
onde está a engenharia aeronáutica, serão investidos mais R$ 2,2
milhões.
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