Preços das passagens aéreas em 2009 foram os menores em 8 anos
Passageiro pagou
aproximadamente R$ 0,48 por quilômetro voado
23/02/2010
- 9h13
(Da
assessoria da ANAC)
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O valor pago pelos passageiros para voar
em 2009 nas principais rotas do Brasil foi o menor dos últimos oito
anos: aproximadamente R$ 0,48 por quilômetro voado, em valores
atualizados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso equivale a uma
queda de 27,6% com relação a 2008 (R$ 0,66 por quilômetro voado) e de
39,2% em relação a 2003, quando o valor foi o mais alto desse período
(R$ 0,78). Os dados são do relatório Yield Tarifa, divulgado na última
quinta-feira pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), a partir de
informações das empresas aéreas brasileiras.
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Divulgação - Azul |
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Embraer 190-100 IGW, PR-AZA, da Azul, companhia de
baixo custo que está oferecendo tarifas muito baixas para ganhar
participação de mercado com rapidez, decolando do Aeroporto Santos
Dumont, no Rio de Janeiro.
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“Ao
contrário de outros países, onde o tráfego aéreo ainda sofre com a
crise, o Brasil teve um ano excelente, com aumento de 17,7% na demanda
por voos domésticos e queda de quase 28% nos preços das passagens. A
participação crescente das companhias aéreas de menor porte no mercado
brasileiro levou a tarifas mais baixas e isso motivou as pessoas usarem
o avião como meio de transporte”, afirma
Solange Paiva Vieira, diretora
presidente da ANAC.
O preço médio da tarifa nestes voos domésticos foi de R$ 321,28 no ano
passado, também o menor valor desde 2002, atualizado pelo IPCA. No mês
de dezembro, apesar da grande procura, o aumento da concorrência fez com
que o preço por quilômetro voado fosse de R$ 0,44, um recuo em relação a
novembro (R$ 0,49). A tarifa média no último mês de 2009 foi de R$
300,59.
Para calcular o Yield Tarifa são considerados origem e destino do
bilhete aéreo, independente das escalas e conexões, em 67 ligações
domésticas entre capitais e cidades de médio porte, que estão previstas
na
Portaria DAC nº 447/DGAC/2004. O
indicador considera a quantidade de assentos comercializados em cada
base tarifária, a distância entre a origem e o destino em quilômetros e
a receita obtida pela empresa com as tarifas públicas de passageiros,
aquelas compradas por pessoas físicas ou jurídicas no varejo, seja pela
Internet, lojas e balcões das companhias aéreas, nas agências de viagens
ou ainda por telefone.
Somente não fazem parte do Yield Tarifa as tarifas corporativas
(negociadas entre as companhias aéreas e outras empresas), tarifas de
fretamento (negociadas com as agências de turismo para pacotes de
viagens) e assentos oferecidos gratuitamente ou com desconto
diferenciado (para tripulantes, funcionários, crianças que não ocupam
assentos, programas de milhagem e endosso de passagem).
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