Minas já é o segundo mercado de
aeronaves executivas
Estado é responsável por 20% das vendas feitas no Brasil
18/11/2010 - 14h49
(Da assessoria da
Aerie)
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De cada dez aeronaves executivas desembarcadas no Brasil, duas se
destinam ao mercado mineiro. Ou seja, Minas Gerais já é o segundo maior
mercado consumidor de aeronaves executivas, incluindo turboélices e
jatos, ficando atrás apenas de São Paulo. Os dados fazem parte de um
levantamento feito pela Aerie Aviação Executiva junto aos despachantes
aduaneiros especializados no segmento de aeronaves.
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Valdemar Júnior -
13/08/2010 |
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King
Air C90A, PT-ODH, umas das aeronaves mais importadas no Brasil,
exposto na LABACE, em Congonhas.
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Para Cássio Polli, diretor da Aerie
Aviação Executiva, a elevada demanda se deve ao crescimento econômico do
Estado de Minas Gerais e ao amadurecimento do empresariado local em
relação às vantagens de utilizar uma aeronave executiva para otimizar o
tempo e alavancar os negócios.
Outra cultura que tem “se popularizado” no Estado de Minas Gerais, é a
do uso de helicópteros, mais especificamente em Belo Horizonte. A frota
de helicópteros do Estado já é a terceira maior do país (139), atrás do
Rio de Janeiro (285) e São Paulo com 541 helicópteros, segundo a ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil). Mas em termos de consultas e
aquisições recentes, de acordo com Polli, Minas Gerais está em segundo
lugar, atrás somente de São Paulo.
“Uma das explicações para a elevada procura está na forma de tributação.
O Estado de Minas Gerais atribui alguns benefícios fiscais para
operações de arrendamento mercantil operacional (leasing internacional),
pois entende que o aluguel não é considerado compra, a aeronave não
pertence ao contribuinte mineiro e, quando este exercer a opção de
compra, aí o bem será tributado, do mesmo modo que em qualquer outro
Estado brasileiro.”
Mas não são apenas as vantagens fiscais que fomentam o crescimento da
aviação executiva em Minas e em todo Brasil. A necessidade de locomoção
em um país de dimensões continentais é determinante. Enquanto nos
últimos 30 anos a aviação comercial reduziu o número de cidades
atendidas de cerca de 300 para 130, a aviação executiva hoje consegue
chegar a 75% dos mais de 5 mil municípios de todo o Brasil, porque estas
cidades possuem aeródromos. Por isso, o Brasil é hoje o segundo maior
mercado do mundo para a aviação executiva.
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