A320 da TAM voa com biocombustível de
pinhão manso
Estudos mostram que
biocombustível produzido a partir do óleo de pinhão manso pode reduzir
emissões de carbono entre 65 e 80%
23/11/2010 - 13h19
(Da
assessoria
da Airbus no Brasil)
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A TAM e a Airbus realizaram ontem, dia 22 de novembro, o primeiro voo
utilizando o biocombustível produzido a partir do óleo de pinhão manso,
com uma aeronave Airbus A320. O biocombustível, produzido pela empresa
UOP LLC, do grupo Honeywell, continha 50 por cento da mistura de
bioquerosene produzido a partir do óleo de pinhão manso originário do
Brasil e a outra parte de querosene convencional para aviação.
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Divulgação - Airbus |
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Airbus A320-214,
PR-MHF, da TAM, utilizado para fazer o voo de testes com
biocombustível de pinhão manso. No detalhe, o logotipo colado nas
turbinas.
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Vinte pessoas da TAM Airlines e da Airbus estavam a bordo do A320
equipado com motores CFM56, que decolou do aeroporto internacional Tom
Jobim no Rio de Janeiro, sobrevoou o Oceano Atlântico por 45 minutos e
retornou ao ponto de origem.
"Hoje a Airbus e a TAM deram um passo importante para o estabelecimento
da “cadeia de valor, uma solução que é comercialmente viável e
sustentável, sem causar impacto nas pessoas, na terra, nos alimentos,
nem na água”, afirmou Paul Nash, chefe do Departamento de Novas Energias
da Airbus. “Esse voo é a evidência do comprometimento da indústria da
aviação no avanço das metas que estabeleceu para si própria para a
redução de CO2: crescimento neutro em carbono a partir de
2020, atingindo 50 por cento de redução líquida na taxa de emissão de CO2
até 2050.”
Estudos conduzidos pela Michigan Technological University mostram que os
biocombustíveis para a aviação produzidos a partir do pinhão manso
poderiam atingir reduções entre 65 e 80 por cento nas emissões de
carbono, quando comparados a querosene convencional de aviação,
produzida a partir do petróleo. TAM e a Airbus apóiam as pesquisas e as
avaliações da sustentabilidade e da viabilidade econômica para a
implementação da cadeia de valor da bioquerosene no Brasil.
“Esse voo experimental materializa a participação da TAM em um amplo
projeto para desenvolver uma cadeia de produção para o biocombustível
renovável, com o propósito de criar uma plataforma brasileira para a
bioquerosene de aviação sustentável”, comentou Libano Barroso,
presidente da TAM.
Como parte do compromisso contínuo de garantir que as viagens aéreas
continuem sendo uma das formas de transporte mais eco eficientes, a
Airbus desenvolveu um roteiro de trabalho para tornar a tecnologia de
combustíveis alternativos e de biocombustíveis uma realidade para a
aviação. Além de seus esforços juntamente com a TAM, em fevereiro de
2008, uma aeronave Airbus A380 completou com muito sucesso e pioneirismo
o primeiro voo realizado por uma aeronave comercial usando GLT (Gas to
Liquid), e, em outubro de 2009, a Airbus e a Qatar realizaram o primeiro
voo comercial a utilizar a mistura de 50 por cento de GTL.
“A mais nova e moderna frota de aeronaves Airbus da TAM produz as mais
baixas taxas de carbono da região e torna possíveis iniciativas como
estas de hoje, ao mesmo tempo em que mostra à indústria da aviação o
caminho para contribuir com essa causa”, acrescentou Nash.
O Airbus A320 da TAM usado no voo com o biocombustível pode
transportar até 174 passageiros em vôos domésticos regulares e é
equipado com motores CFM56-5B, fabricados pela CFM International, uma
joint venture entre a GE dos Estados Unidos e a empresa francesa Snecma
(do grupo Safran).
O vôo experimental foi aprovado pela Airbus, pela CFM, e
obteve a permissão das autoridades de aviação da Europa (European
Aviation Safety Agency - EASA) e do Brasil (Agência Nacional de Aviação
Civil - ANAC).
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