Empresas latinas estão otimistas sobre
2011
Pesquisa anual da UPS revela
que as pequenas e médias empresas acreditam que a situação econômica de
sua empresa vai melhorar no próximo ano
24/11/2010 - 11h56
(Da
assessoria
da UPS no Brasil)
-
O estudo UPS Business Monitor Latin America (BMLA), agora em sua quarta
edição, revela que pequenas e médias empresas (PME) da América Latina
estão finalmente vendo sinais de recuperação pela primeira vez desde
2008. O estudo mostra que quase 80 por cento das PMEs entrevistadas
projetam melhoria econômica para suas empresas ao longo dos próximos 12
meses, e estão planejando de acordo com isso. Apesar de ainda não ter
retornado a níveis pré-crise de desempenho dos negócios, as PMEs
confirmaram uma diminuição considerável na redução da força de trabalho
e classificaram marketing e vendas como alta prioridade de investimento
em 2011, além de citar a gestão da cadeia de suprimentos como estratégia
para aumento da competitividade.
_ |
Divulgação - Boeing |
|
|
|
Boeing 747-400F da
UPS.
|
"Os resultados da última pesquisa do BMLA são muito motivantes,
considerando que as condições econômicas para as PMEs da América Latina
estão melhorarando, e elas estão vendo oportunidades de crescimento
adiante", disse Romaine Seguin, presidente da UPS Américas. "As PMEs
estão estabilizando sua força de trabalho e estão dispostas a investir
em estratégias que irão ajudá-las a aproveitar a dinâmica ao longo de
2011. O BMLA é um recurso fornecido a empresas de todos os tamanhos que
as ajuda a manter-se informadas sobre as oportunidades e tendências
correntes na sua região ao desenvolverem as estratégias de negócio para
aumentar seus resultados".
Desde 2006, a UPS realiza a pesquisa BMLA entre os líderes de negócios
das PMEs para colher informações sobre as últimas opiniões, atitudes e
práticas dos decisores das PMEs em toda a região. A edição de 2010 do
BMLA é composta por mais de 800 PMEs pesquisadas em sete países da
região: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República
Dominicana e México.
Crescimento econômico e clima
As perspectivas das PMEs para 2011 é mais forte, com a confirmação de 79
por cento das PME pesquisadas de uma perspectiva positiva em comparação
com os 47 por cento em 2008. Dentre os entrevistados, os líderes de
negócio das PMEs no Chile (90 por cento), seguidos pelo Brasil (82 por
cento) e Colômbia (81 por cento) classificaram potencial de 2011 para um
crescimento maior do negócio. No entanto, as PMEs pesquisadas ainda não
atingiram o mesmo nível de desempenho de negócios anterior à crise de
2008. O estudo atribui a perspectiva positiva para 2011, em grande
parte, aos fortes resultados empresariais deste ano e mostra que mais da
metade (54 por cento) das empresas pesquisadas tiveram um ano melhor
para os negócios em 2010. Em linha com as perspectivas positivas
relatadas pelo BMLA, quase metade (46 por cento) das PMEs afirmou que
planeja aumentar o tamanho da sua força de trabalho ao longo dos
próximos 12 meses, enquanto a quantidade de PMEs planejando reduções de
pessoal caiu de 30 por cento em 2008 para apenas 4 por cento em 2010,
confirmando as condições econômicas estabilizadas na região.
Globalização é bom para os negócios
Como dito em um relatório publicado pela Cepal para o biênio 2009-2010,
o comércio internacional tem desempenhado um papel vital na recuperação
da economia global, com o comércio e mercados abertos ajudando a evitar
um agravamento da crise e com sucesso a transmitindo sinais de crescente
demanda. As PMEs pesquisadas para o BMLA confirmaram esse sentimento
afirmando que elas veem a globalização como sendo algo bom para seus
negócios, com aproximadamente 6 em cada 10 PMEs entrevistadas (54 por
cento) atualmente envolvidas no comércio internacional ou pretendendo se
envolver no futuro próximo.
Considerando que a gestão da cadeia de suprimentos é vista como
facilitador de base do comércio internacional, um terço (34 por cento)
das PMEs afirmou que este componente de negócio é vital para aumentar a
competitividade, citando como o comércio permite que a empresa expanda
seu modelo de negócios e aumente a receita além de ajudar a reduzir os
custos.Embora as PMEs reconheçam a importância do comércio como uma
estratégia competitiva, PMEs não atuantes em exportação e/ou atividades
de importação continuam a enfrentar barreiras para os mercados
internacionais, citando a dificuldade em encontrar parceiros de negócios
estrangeiros (28%) e acesso ao capital (25% ) como os principais
obstáculos que impedem o progresso. Outros obstáculos mencionados foram
os procedimentos aduaneiros, transparência e visibilidade da cadeia de
abastecimento, e as diferenças culturais.
"Como a maior empresa de entrega de pacotes e serviços da cadeia de
suprimentos do mundo, a UPS está bem posicionada para fortalecer o
comércio dentro e entre a América Latina e os EUA, Europa e Ásia através
de sua rede global e integrada", disse Seguin. "A UPS combina um século
de experiência, conhecimentos profundos da indústria e conhecimento dos
costumes locais para ajudar qualquer negócio a resolver atuais e
futuros desafios de logística."
|