Azul voará para Belém a partir de 3 de novembro
Voos diários ligarão a capital
do Pará a Belo Horizonte
06/09/2010 -
11h28
(Da assessoria da
Azul)
-
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras vai incluir mais uma cidade na malha
aérea. É Belém (PA), que será conectada a Belo Horizonte através de uma
frequência diária e, do aeroporto de Confins, de onde os clientes podem
voar para Campinas, Recife (PE), Salvador (BA), Campo Grande (MS), Porto
Alegre (RS) e Porto Seguro (BA). Os voos devem começar no dia 3 de
novembro, após a aprovação da solicitação feita pela Azul à ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil).
_ |
Divulgação - Azul |
|
|
|
EEmbraer
190, PR-AZL, primeiro avião da Azul, se aproximando para pousar no
aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
|
Na previsão de horário para os novos voos, os E-Jets da
Azul partirão todos os dias de Belo Horizonte às 23h10 e chegarão em
Belém às 2h05. A decolagem da capital paraense acontecerá às 3h com
chegada a Belo Horizonte às 6h.
“Belo Horizonte está se tornando cada vez mais um centro de distribuição
de voos da Azul, o segundo depois de Campinas. Com a entrada em operação
deste novo voo para Belém já são seis as cidades servidas a partir de
Confins com voos sem escalas todos os dias”, disse Pedro Janot,
presidente executivo da Azul Linhas Aéreas Brasileiras.
Financiamento
O Santander, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, a Embraer e o BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fecharam no
último dia 30 de agosto um negócio de US$ 250 milhões para a
comercialização de seis aeronaves. A operação inédita é um spanish
leasing, no qual o Santander compra os jatos 195 da Embraer com 80% de
financiamento do BNDES e os aluga à Azul. A garantia é da Sociedade
Brasileira de Crédito à Exportação. Uma característica inovadora foi
construir uma estrutura que permite financiamento de 100% do avião com
custo competitivo.
De acordo com o modelo adotado, a companhia aérea pagará aluguéis
semestrais para o Santander por 12 anos, que é o prazo de amortização do
empréstimo junto ao BNDES. Ao final desse período, o banco privado terá
a opção de vender as aeronaves ou negociar com a Azul para continuar a
alugá-las.
A operação traz vantagens para todas as partes. No caso da empresa
aérea, a conveniência é imediata. Nos financiamentos tradicionais, a
companhia geralmente tem de desembolsar cerca de 20% do valor total,
mas, com a participação do Santander, pode financiar 100%.
Para o banco, tratou-se de uma oportunidade de colocar em prática sua
política de inovação e aprofundar o relacionamento com a Azul. “O
Santander desenvolveu uma área de negócios especializada em
financiamento para aéreas e é o único player a contar com uma estrutura
assim. Isso nos ajudou a encontrar uma relação de ganha-ganha com a
Azul”, diz Maurício César Farias, superintendente executivo de Retail &
Aviaton. "O prazo alongado para o pagamento ao Santander e o fato de
poder financiar 100% deixam o caixa da empresa mais livre para investir
na expansão da frota, um dos seus objetivos no momento", diz John
Rodgerson, vice-presidente financeiro da Azul Linhas Aéreas.
A aquisição das seis aeronaves ainda tem impacto na geração de emprego.
São estimadas 100 novas vagas diretas e 300 indiretas por aeronave a
partir da operação.
|