Lufthansa será a primeira a receber o Boeing 747-8 em 2011
Aeronave deve fazer a rota
Frankfurt–Buenos Aires
29/09/2010 -
13h05
(Da
assessoria da Lufthansa no Brasil)
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Em 2011, a Lufthansa será a primeira empresa aérea a receber o novo
Jumbo, tornando-se “cliente de lançamento” da versão de passageiros do
Boeing 747-8. O grupo encomendou 20 aeronaves e mantém uma opção de
compra para outros 20 aviões. O primeiro Boeing 747-8 passará a integrar
a frota no final de 2011. Os demais serão introduzidos sucessivamente
até 2014.
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Divulgação - Boeing |
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Boeing 747-8 da
Lufthansa.
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Devido às características das rotas e à
situação da demanda, o novo avião possivelmente será, em breve, uma
alternativa para as rotas Lufthansa de Frankfurt para Buenos Aires e
para a Cidade do México. Com isso, a Lufthansa também seria a primeira
empresa aérea a trazer esta aeronave gigante para a América Latina.
Com a operação do Boeing 747-8, a Lufthansa, mais uma vez, define novos
padrões. A introdução representa mais um passo da empresa aérea rumo à
“Frota-de-Três-Litros” (por passageiro e 100 quilômetros), pois o Boeing
747-8 Intercontinental é 16% mais eficiente no consumo de combustível do
que o Boeing 747-400. Ao mesmo tempo, a emissão de ruídos do B747-8,
comparada à do atual Jumbo Jet (Boeing 747), foi reduzida em 30%. O
Boeing 747-8 corresponde às determinações de emissão de ruídos QC2 para
pousos e QC1 para decolagens, o que representa uma redução sustentável
de ruídos de 20% em relação aos modelos mais antigos.
Atualmente, cerca de 45 destinos em todo o mundo estão sendo analisados
por estrategistas da malha aérea da Lufthansa como possíveis destinos
para o Boeing 747-8. O foco principal está concentrado nas rotas para a
Ásia e para a América (Latina).
O Boeing 747-8
O Boeing 747-8 dispõe de tecnologia nova como, por exemplo, asas
redesenhadas, com perfil de última geração e novos raked wingtips (ao
invés de winglets), cujas vantagens aerodinâmicas reduzem sensivelmente
o consumo de combustível. Além disso, ele dispõe de motores também
recém-desenvolvidos (Genx-2B67), cuja tecnologia corresponde ao nível do
do Boeing 787. Estes motores permitem consumo de combustível, emissão de
poluentes e evolução de ruídos ainda menores que os das atuais gerações
de turbinas. Os flaps e ailerons na asa são operados por tecnologia
fly-by-wire, o que reduz os custos de manutenção. Novas ligas de
alumínio, menos suscetíveis à corrosão e com peso reduzido, aumentam a
rentabilidade do avião. O Boeing 747-8 foi “esticado” cerca de 5,6
metros em relação ao Boeing 747-400, e é aproximadamente um metro mais
comprido que o A340-600 e, portanto, o avião mais comprido do mundo.
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