Receitas da EADS aumentaram 8% no primeiro semestre
Entrada de pedidos cresceu 89%, para € 58,1 bilhões
02/08/2011
- 14h23
(Da
assessoria da EADS no Brasil)
-
A EADS publicou sólidos resultados para o primeiro semestre de 2011, em
um ambiente de continuidade do forte impulso comercial. Nos primeiros
seis meses de 2011 a entrada de pedidos cresceu para € 58,1 bilhões. A
carteira de pedidos da EADS, de mais de € 453 bilhões, permanece em uma
posição sólida para entregas futuras.
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Divulgação - EADS |
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Funcionários da EADS trabalham na Astrium,
uma des suas subsidiárias.
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As receitas chegaram a € 21,9 bilhões. O
EBIT ajustado de cerca de € 720 milhões foi elevado, especialmente na
Airbus Comercial (a EADS usa o EBIT antes de desvalorização de fundo de
comércio e itens excepcionais como um indicador chave de seu desempenho
econômico)
O EBIT registrado totalizou € 563 milhões de euros. O caixa líquido
situou-se em € 11 bilhões. O desenvolvimento dos grandes programas, a
pressão orçamentária nos mercados institucionais, de helicópteros e de
defesa, bem como a volatilidade das moedas, estão sendo monitorados.
"Nossos resultados para o primeiro semestre de 2011 espelham a forte
demanda no setor de aviação comercial. Em termos de encomendas, o Paris
Air Show foi recorde para nós, em especial graças ao modelo Airbus
A320neo. O recente pedido histórico da American Airlines acrescentou a
esta notável história de sucesso um forte impulso comercial, que
continua além de Le Bourget. Enquanto isso, nós ampliamos o nosso
portfólio de serviços globais, fechando a aquisição de Aerospace Vector
e lançando uma oferta para adquirir a Satair A/S, da Dinamarca", disse
Louis Gallois, CEO da EADS. "Claramente, o desenvolvimento de nossos
grandes programas merece a máxima atenção de administração, em especial
o A350 XWB", completa o executivo.
Nos primeiros seis meses as receitas da EADS aumentaram 8%, para € 21,9
bilhões (no 1º semestre de 2010: € 20,3 bilhões). Este crescimento foi
impulsionado principalmente pelos aumentos de volume na Airbus Comercial
e na Astrium. As entregas permaneceram em um nível elevado, com 258
aeronaves da Airbus Comercial, 205 helicópteros da Eurocopter e o 44º
lançamento consecutivo e de sucesso do Ariane 5. Nos primeiros seis
meses, a Airbus Military registrou uma receita recorde para o programa
A400M, de € 412 milhões.
O EBIT ajustado, um indicador que tenta capturar a margem de negócio
subjacente, excluindo despesas não recorrentes ou lucros causados por
movimentos nas provisões ou impactos cambiais, foi de cerca de € 720
milhões (no 1º semestre de 2010: cerca de € 640 milhões) para a EADS e
em torno de € 310 milhões para a Airbus (no 1º semestre de 2010: cerca
de € 260 milhões). O resultado foi beneficiado pelo bom desempenho dos
programas tradicionais da Airbus e da Eurocopter e também manteve
inalterado o impacto do A380 em relação ao ano passado. O EBIT
registrado da EADS situou-se em € 563 milhões (no 1º semestre de 2010: €
406 milhões).
O Lucro Líquido totalizou € 109 milhões (no 1º semestre de 2010: € 185
milhões), ou lucro por ação de € 0,13 (lucro por ação no 1º semestre de
2010: € 0,23). Ele se beneficiou do bom desempenho do EBIT, mas foi
diminuído por conta de reavaliações de contabilidade em moeda
estrangeira. O resultado financeiro ficou em € -366 milhões (no 1º
semestre de 2010: € -109 milhões). O resultado dos juros, no valor de €
-97 milhões (no 1º semestre de 2010: € -114 milhões) melhorou graças a
um melhor saldo médio de caixa. Enquanto isso, outros resultados
financeiros deterioraram-se consideravelmente para € -269 milhões (no 1º
semestre de 2010: € 5 milhões). A principal mudança veio da reavaliação
negativa de dólar norte-americano e ativos monetários em Libras (GBP),
devido à deterioração do fechamento da taxa spot no final de junho, em
comparação ao final de dezembro de 2010. Por outro lado, a mudança
líquida no valor das garantias do fluxo de caixa teve um impacto
positivo de € 2,3 bilhões sobre o patrimônio líquido da EADS.
As despesas com Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) auto-financiadas
aumentaram para € 1,409 milhões (no 1º semestre de 2010: € 1,301
milhões), impulsionadas principalmente pelo desenvolvimento do A350 XWB
da Airbus.
O Fluxo de Caixa Livre antes do financiamento a clientes chegou a € -
286 milhões (no 1º semestre de 2010: € - 470 milhões) graças ao melhor
desempenho operacional, apesar de desfavoráveis na Eurocopter e na
Cassidian. A melhoria foi impulsionada pelo capital de giro. Um maior
nível de adiantamentos recebidos de clientes, particularmente da Airbus,
e melhor gerenciamento do capital de trabalho foram parcialmente
reduzidos por uma subida nos estoques, principalmente da Airbus e da
Astrium. O nível de despesas de capital está em linha com o nível de
2010. O financiamento a clientes, que gerou cerca de € 100 milhões nos
primeiros seis meses, assim como a tendência do mercado locador e
bancário continua ativa. O fluxo de caixa livre depois do financiamento
a clientes situou-se em € - 184 milhões (no 1º semestre de 2010: € - 737
milhões). Antes da aquisição da Vector Aerospace o fluxo de Caixa Livre
já era positivo em cerca de € 250 milhões. A Posição do Caixa Líquido da
EADS recuou para € 11,0 bilhões (no final de 2010: € 11,9 bilhões),
mantendo-se em uma base sólida para as necessidades operacionais do
Grupo, assim como para o crescimento futuro. Esta posição reflete também
uma contribuição em valores para ativos de pensão de € 300 milhões e uma
compra à vista de participações minoritárias na Dornier/ DADC. A EADS
adquiriu essas ações minoritárias da Daimler AG.
A entrada de encomendas do Grupo de € 58,1 bilhões (no 1º semestre de
2010: € 30,8 bilhões) se beneficiou principalmente de um ambiente de
tráfego de passageiros que continua robusto, combinado com a força da
ampliação do portfólio de produtos da EADS. Até o final de junho de 2011
a carteira de pedidos da EADS situou-se em € 453,8 bilhões (no final de
2010: € 448,5 bilhões), fornecendo uma plataforma sólida para o
crescimento futuro. O backlog da Airbus Comercial foi reduzido por um
impacto de reavaliação negativa de cerca de € 28 bilhões, devido à
desvalorização da taxa de fechamento do dólar desde o final do ano de
2010. A carteira de pedidos de Defesa foi de € 55,6 bilhões (no final de
2010: € 58,3 bilhões). No final de junho de 2011, a força de trabalho da
EADS era de 123.975 funcionários (no final de 2010: 121.691).
Perspectiva
A EADS confirma ou melhora as várias componentes da sua previsão para
2011, com base em uma expectativa de € 1 = US $ 1,35 para a taxa spot de
encerramento de exercício. Em 2011, a Airbus deve entregar de 520 a 530
aeronaves comerciais. Graças ao impulso comercial em curso, a Airbus
espera agora que os seus pedidos brutos sejam acima de 1.000. Em 2011,
as receitas da EADS devem superar as de 2010.
A EADS ainda espera que em 2011 o EBIT ajustado mantenha-se estável em
relação ao nível de 2010 em cerca de € 1,3 bilhão. O EBIT ajustado da
Airbus será claramente positivo, mas menor do que em 2010, devido ao
aumento de gastos em P&D e a um mix menos favorável.
Daqui para frente, o desempenho do EBIT e lucro por ação (EPS) da EADS
dependerá da capacidade do Grupo para executar os programas A400M, A380
XWB e A350 de acordo com os compromissos assumidos com seus clientes.
O EBIT registrado e o Lucro por Ação (EPS) também dependem das
flutuações cambiais. Com €1 = US$ 1,35, a EADS espera que o lucro por
ação em 2011 esteja acima do nível de 2010, de € 0,68, que poderá estar
abaixo do nível de 2010, € 1= US$ 1,45.
A EADS está aumentando a sua previsão para o Fluxo de Caixa Livre. O
Fluxo de Caixa Livre agora deverá ficar em torno de € 1 bilhão, antes de
qualquer investimento em aquisições.
Em 2012, o Grupo espera uma melhora significativa no seu EBIT ajustado,
graças a um maior volume, melhor preço e melhoria do desempenho do A380
da Airbus.
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