ABAG quer ver o melhor uso dos slots em Congonhas
Associação percebeu
o mau uso do espaço destinado à aviação executiva no aeroporto
paulista
12/02/2011 -
19h02
(Da assessoria da
ABAG)
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A ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral) está trabalhando para
melhorar o aproveitamento dos slots (espaços para pouso e decolagem)
destinados à aviação executiva no aeroporto de Congonhas em São Paulo. A
entidade, com a ajuda das estatísticas oferecidas pelo CGNA (Centro de
Gerenciamento da Navegação Aérea), vem percebendo um mau uso do espaço
destinado à aviação executiva em um dos aeroportos mais disputados do
país.
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Rodrigo
Zanette - 07/12/2010 |
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Challenger 300, prefixo N507BX,
iniciando corrida para decolagem no aeroporto de Congonhas.
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“Desde que o número de movimentos por hora em Congonhas foi reduzido, o
espaço para a aviação executiva ficou ainda mais restrito e, se for mau
aproveitado, a situação fica ainda pior”, disse Ricardo Nogueira,
vice-presidente da ABAG. Segundo ele, o mau uso é decorrente da própria
estrutura do sistema, que não permite que slots cancelados voltem ao
sistema e possam ser reagendados, e também do comportamento de algumas
empresas que reservam, não usam, e não cancelam. O agendamento para uso
dos slots tem que ser feito previamente e com antecedência de 25 horas
do pouso ou decolagem.
Através de reuniões periódicas com o CGNA e com os operadores, a ABAG
está buscando formas de melhorar o aproveitamento dos slots. A meta da
ABAG é, em seis meses, atingir um nível de conscientização junto aos
usuários do sistema que garanta que 100% dos slots não utilizados sejam
cancelados pelo solicitante em até 3h antes do horário de decolagem
(sendo 70% cancelados até 8h antes e 40% cancelados até 24h antes), de
forma a permitir o reaproveitamento destes slots por outros operadores.
“A ideia é mudar a cultura das empresas para que sistema se auto regule
e o espaço destinado à aviação geral em Congonhas seja melhor
aproveitado”, disse Nogueira.
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