GOL tem o maior lucro operacional trimestral de sua história
Com aumento da demanda de
6,9%, receita líquida atingiu R$ 1,870 bilhão com lucro líquido de R$
132,2 milhões
24/02/2011 -
11h21
(Da
assessoria da GOL)
- A
GOL obteve no quarto trimestre de 2010 o maior lucro operacional
trimestral de sua história, que totalizou R$ 261,9 milhões. O valor é
119,8% maior que o do mesmo trimestre de 2009 e 39,9% mais alto que o do
trimestre anterior. A margem operacional, de 14%, foi a mais elevada dos
últimos 4 anos, com um avanço de 6,6 pontos percentuais na comparação
ano a ano e de 3,5 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre
de 2010.
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Valdemar Júnior -
06/07/2008 |
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Acima, o Boeing 737-73S, prefixo
PR-GIF, e abaixo, o Boeing 737-322, prefixo PR-GLH, da GOL,
estacionados no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
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O resultado é creditado ao aumento
da demanda em 6,9% e à alta utilização das aeronaves da companhia, com
um aproveitamento de aproximadamente 13 horas diárias no quarto
trimestre de 2010 contra cerca de 12 horas no mesmo trimestre do ano
anterior. Outros fatores importantes foram o fortalecimento dos yields
(pagamento por quilômetro de voo), que apresentaram um crescimento de
12,9% e 5,4% quando comparados com o quarto trimestre de 2009 e terceiro
trimestre de 2010, respectivamente, assim como a valorização do real
frente ao dólar no período e a redução dos custos operacionais e da
manutenção de aeronaves.
A companhia registrou receita líquida de R$ 1,870 bilhão, 15,6% acima do
R$ 1,618 bilhão do quarto trimestre de 2009 e 4,5% maior que o R$ 1,789
bilhão registrado no terceiro trimestre de 2010. O lucro líquido no
quarto trimestre de 2010 foi de R$ 132,2 milhões, ante um valor de R$
397,8 milhões no quarto trimestre de 2009 e de R$ 110,0 milhões no
terceiro trimestre de 2010.
“Por mais um ano, cumprimos com a margem operacional prevista e
demonstramos nosso compromisso com os acionistas. Os resultados
atingidos em 2010 nos colocam entre as empresas mais rentáveis do mundo
e acreditamos na continuidade dessa tendência em 2011”, comenta
Constantino de Oliveira Junior, presidente da GOL.
A taxa de ocupação na malha aérea da GOL no quarto trimestre de 2010
atingiu 71,1%, 2,3 pontos percentuais abaixo dos 73,4% no quarto
trimestre de 2009 e estável em comparação ao terceiro trimestre de 2010
(71,3%).
O EBITDAR (lucro operacional antes de juros e impostos) do quarto
trimestre de 2010 atingiu R$ 475,0 milhões (margem de 25,4%), 63,8%
acima dos R$ 290,1 milhões do quarto trimestre de 2009 (margem de
17,9%), e 24,7% superior aos R$ 380,9 milhões registrados no terceiro
trimestre de 2010 (margem de 21,3%).
“Esse resultado reflete nossa estratégia de reduzir os custos unitários
e de investir na base de receitas auxiliares por intermédio da oferta de
novos produtos e serviços aos consumidores, além de garantir sólidos
índices de pontualidade e regularidade na operação, situação comprovada
durante o período de férias e festas de fim de ano”, diz o presidente da
GOL.
A companhia encerrou o trimestre com o índice de alavancagem (dívida
bruta ajustada/EBITDAR) de 5,0x ante 6,4x no 4T09 e 5,6x no terceiro
trimestre de 2010. A dívida líquida ajustada/EBITDAR encerrou em 3,7x
versus 5,2x no quarto trimestre de 2009 e 4,3x no terceiro trimestre de
2010. Com isso, a GOL atingiu seu objetivo de nível de alavancagem
estabelecido para o final de 2010, posicionando-se como uma das poucas
empresas aéreas no mundo a simultaneamente reduzir sua alavancagem
operacional e gerar caixa. A empresa pretende reduzir seu nível de
alavancagem para abaixo de 4,5x e seu índice de dívida líquida
ajustada/EBITDAR para abaixo de 3,5x nos próximos 18 meses.
“Completamos 10 anos de trajetória em 15 de janeiro de 2011, superando a
marca de mais de 160 milhões de passageiros transportados, oferecendo
novos serviços e parcerias, fortalecendo nosso relacionamento com o
cliente e ampliando sua satisfação e preferência por voar GOL. As
melhorias operacionais para os próximos anos serão conquistadas com
nosso modelo operacional de baixo custo e baixa tarifa, com o objetivo
de prover uma operação cada vez mais robusta e focada no mercado
doméstico brasileiro”, finaliza Constantino Junior.
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