Aeroporto de Munique vai ganhar área satélite no Terminal 2
Projeto é feito em parceria com a Lufthansa
26/02/2011 -
22h10
(Da
assessoria da Lufthansa no Brasil)
- Depois
que os grêmios fiscais da Flughafen München GmbH (FMG), empresa que
administra o aeroporto de Munique, e da Deutsche Lufthansa AG decidiram
construir o terminal-satélite em dezembro de 2010, na semana passada
ambas as empresas vieram a público dar detalhes sobre a construção em
questão.
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Valdemar Júnior -
23/06/2009 |
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Airbus A340-313X, D-AIGV, da
Lufthansa, decolando no aeroporto de Guarulhos em direção a Munique.
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Como explicou Michael Kerkloh,
diretor executivo da Flughafen München GmbH, a ampliação prevista da
capacidade levará o centro de distribuição bávaro a ingressar numa nova
dimensão: “Ganharemos capacidade adicional de atendimento para 11
milhões de passageiros, o que corresponde aproximadamente à atual
dimensão do aeroporto de Frankfurt. Com isso, teremos como garantir o
reconhecidamente alto nível de qualidade hoje oferecido por nosso
aeroporto como centro de distribuição do tráfego de baldeação também
para a demanda que está por vir.”
Para Thomas Klühr, representante do grupo e diretor do
centro de distribuição Munique da Lufthansa, as obras de ampliação
criarão as condições necessárias para atender ao crescimento previsto no
longo prazo para a base Munique. “A realização do satélite fortalece a
posição de Munique na liga dos centros de distribuição premium
internacionais”, explicou Klühr. Ele acrescentou que “com isso, a
história de sucesso única no mundo entre Lufthansa e FMG terá
continuidade, já que com o Terminal 2, a responsabilidade empreendedora
pelo planejamento, pela construção e pela operação de um terminal de
passageiros foi dividida entre uma empresa aérea e um aeroporto pela
primeira vez.”
Com a construção do satélite, ambas as empresas pretendem dar
continuidade ao crescimento dinâmico da base Munique. O terminal de
passageiros inaugurado em 2003, construído para atender às exigências
especiais do tráfego de distribuição da Lufthansa e suas parceiras,
deverá atingir o limite de sua capacidade, de 25 milhões de passageiros,
ainda este ano.
O novo terminal-satélite foi planejado como obra de ampliação da sala de
separação de bagagem situada no pátio de manobras do lado oeste do
Terminal 2. O píer, de 600 metros de comprimento, disporá de um total de
52 portões. Além disso, ele oferecerá 27 posições adicionais de
estacionamento no terminal, mais do que duplicando o número de posições
na área total do Terminal 2. O satélite não será um terminal
independente e não disporá de conexão “terrestre”. Os passageiros que
partem ou chegam via satélite, utilizarão as instalações de check-in,
balcões de vendas de passagens e área de chegada do Terminal 2. A
conexão entre o Terminal 2 e o satélite será feita por meio de um
sistema de transporte de pessoas subterrâneo.
O novo prédio, que deverá entrar em funcionamento em 2015, oferecerá
todas as instalações de serviços importantes em uma área de quase
123.000 metros quadrados. Entre elas, dois Lufthansa Service Center com
um total de 24 balcões de baldeação assim como 42 posições de controle
de entrada e saída de passageiros. Com cinco Lufthansa Lounges no
satélite, a oferta de lounges na área total do Terminal 2 também será
duplicada. No centro do satélite, ao redor da torre já existente no
pátio de manobras, haverá atraentes “mercados” nos dois níveis de
passageiros. Nesta área de mais de 9.000 metros quadrados, os
passageiros encontrarão ampla oferta de lojas e restaurantes. Por meio
da arquitetura ampla e iluminada, os mercados oferecem interessantes
opções de compras e alto nível de qualidade de estadia. O satélite se
destaca, ainda, por sua sustentabilidade. A emissão de CO2 do
novo prédio será 40% menor do que a nos já existentes Terminais T1 e T2.
Passageiros que iniciam sua viagem em Munique terão acesso rápido e
direto ao satélite. Depois do check-in e do controle de passageiros no
Terminal 2, chegarão em poucos minutos numa estação ferroviária
subterrânea. De lá, serão transportados em menos de um minuto para o
satélite em trens totalmente automatizados. Assim como no Terminal 2, a
estação de trem aqui também ficará no meio do terminal, o que garantirá
percursos curtos para todos os portões de embarque. A orientação simples
no interior do satélite permitirá chegar com rapidez e conforto ao voo
de conexão também no caso de baldeação.
Os custos de investimento do prédio no valor de cerca de 650 milhões de
euros deverão ser divididos, como no Terminal 2, na proporção de 60-40
entre a FMG e a Lufthansa. O responsável geral pela construção do
terminal-satélite é o escritório de arquitetura Koch + Partner de
Munique, o mesmo que esteve no comando da construção do Terminal 2.
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