Aeronaves que voam VFR podem subir até
14.500 pés
Regras passam a valer a
partir de hoje nas chamadas "Regiões de Informação de Voo" de Brasília e
Curitiba
28/06/2011 -
12h59
(Da
assessoria do DECEA)
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Entraram em vigor hoje, dia 28 de junho, as novas normas relativas às
operações das aeronaves que voam nas chamadas "Regiões de Informação de
Voo" (FIR - Flight Information Region), de Brasília e Curitiba, que
beneficiarão, principalmente, as aeronaves sob "Regras de Voo Visual" (VFR
- Visual Flight Rules), como o termo é conhecido pela nomenclatura
internacional.
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Rodrigo Zanette -
19/06/2011 |
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Cessna 208A Caravan, PT-OGX, decolando do Aeródromo Doutor José
Augusto de Arruda Botelho, durante o Broa Fly-in.
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A medida também afeta as demais aeronaves
que operam em altitudes mais baixas, incorporando uma série de
importantes benefícios aos usuários, ao flexibilizar a margem de
utilização de níveis de voo e prover mais autonomia aos pilotos.
Os novos NOTAM (documento, de caráter imediato, que divulga orientações
às operações de voo), publicados pelo DECEA (Departamento de Controle do
Espaço Aéreo), dizem respeito apenas às Regiões de Informação de Voo de
Brasília (FIR-BR) e Curitiba (FIR-CW).
Segundo eles, a partir desta terça-feira, as aeronaves que voam VFR
poderão operar até 14.500 pés (FL 145 / 4419 metros). Outro ponto a
salientar é que os voos por instrumento (IFR – Instrument Flight Rules),
poderão ser executados em todo o Espaço Aéreo Inferior, observando-se as
regras de segurança pertinentes.
A publicação dos referidos NOTAM é parte de um pacote de soluções, a
curto e longo prazo, no qual também reside o "Plano de Ação de
Reestruturação do Espaço Aéreo Brasileiro e Evolução do Serviço de
Informação de Voo". Em desenvolvimento pelo DECEA, o plano visa
reestruturar a arquitetura do Espaço Aéreo nacional.
Quando estiver em curso, essa reformulação proporcionará melhor
aproveitamento do Espaço Aéreo, permitindo mais flexibilidade aos
usuários. A manutenção dos níveis de segurança será garantida através da
adoção de conceitos empregados nos principais países do cenário mundial
e referendado pela OACI (Organização de Aviação Civil Internacional),
além de recursos tecnológicos de ponta.
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