ABAG repudia destruição de pista em João Pessoa
Associação lança campanha em
defesa da aviação geral
12/03/2011
- 18h43
(Da assessoria da
ABAG)
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A ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral) divulgou ontem, dia 11
de março, uma nota de repúdio ao episódio envolvendo o Aeroclube da
Paraíba. A Justiça Estadual decretou a desapropriação da área em João
Pessoa e deu posse imediata para a Prefeitura da capital, que
imediatamente destruiu a pista de pouso e decolagem.
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Rodrigo Zanette -
25/10/2009 |
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Beechcreft King Air C90 decolando no Campo de Marte, em São Paulo.
Aeronaves executivas são as mais prejudicadas com a falta de lugar
apropriado para operar no Brasil e, agora, políticos resolvem
destruir parte da pouca infraestrutura
existente.
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“Em
um país como o nosso, de dimensões continentais, em que a aviação
comercial serve a pouco mais de 100 dos mais de 5 mil municípios, a
aviação geral é fator de desenvolvimento econômico e uma pista de pouso
e decolagem não pode ser destruída da forma como foi feito em João
Pessoa”, disse , disse Francisco Lyra, presidente da ABAG
O grande temor da entidade é que em outras cidades, a exemplo do que
aconteceu na Paraíba, decisões judiciais desta natureza possam provocar
mais perdas para a aviação no País e prejudiquem o desenvolvimento do
Brasil como um todo.
No ano passado, a ABAG lançou a campanha “Aviação Geral: vetor de
desenvolvimento e inclusão social”, com o objetivo de discutir com a
sociedade a relevância da aviação executiva para o desenvolvimento das
mais de 3.500 cidades que possuem aeródromos, mas não são servidas pela
aviação comercial atualmente. Enquanto nos últimos 30 anos a aviação
comercial reduziu o número de cidades atendidas de cerca de 300 para
130, a aviação executiva hoje consegue chegar a 75% dos municípios de
todo o Brasil, porque estas cidades possuem aeródromos. “Temos uma
situação muito diferente dos Estados Unidos, por exemplo, onde a aviação
comercial serve 10% dos cerca de 6 mil municípios”, explica Lyra.
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