Para a Airbus, Brasil terá mais 701
aviões
até 2030
País se tornará o quarto maior mercado de voos domésticos no mundo
segundo o fabricante europeu
16/11/2011
- 20h11
(Da
assessoria da Airbus no Brasil)
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De acordo com o último Global Market Forecast (GMF) da Airbus, divulgado
hoje, dia 16 de novembro, o Brasil precisará de 701 novas aeronaves de
passageiros com mais de 100 assentos entre hoje e 2030. As 501 aeronaves
de corredor único, 174 de dois corredores e 26 grandes aeronaves têm o
valor estimado de US$ 82 bilhões.
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Valdemar Júnior -
23/06/2009 |
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Airbus A320-214,
prefixo
PR-MYE, da TAM, decolando do
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Empresa paulista é a maior
operadora de aeronaves do fabricante europeu na América Latina com
145 aeronaves e outras 78 encomendadas.
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Até 2030, o Brasil, que é o maior mercado
e de crescimento mais rápido na América Latina para a Airbus, se tornará
o quarto maior mercado de voos domésticos do mundo, com razão de
crescimento de 7,4%, seguindo os Estados Unidos, a China e a Índia.
Atualmente, o Brasil é o quarto colocado no mundo em termos de assentos
em decolagens, oferecendo duas vezes mais assentos do que há 10 anos.
Durante o mesmo período, o mercado de voos domésticos e internacionais
mais do que duplicou, e desde 2010 São Paulo tornou-se o principal ponto
de partida para voos internacionais da América Latina.
Olhando para o futuro, espera-se que o crescimento continue. Entre 2010
e 2030, estima-se que o PIB brasileiro cresça 144%, 20% a mais do que a
média da América Latina.
Algumas das tendências que estimulam o crescimento do mercado aéreo
brasileiro incluem o notável crescimento econômico, maior propensão a
viagens de avião em virtude do rápido aumento da classe média viajante e
crescente economia do turismo, contribuindo para o aumento do PIB.
"O Brasil tornou-se um dos 10 maiores mercados do mundo para novas
aeronaves de passageiros em termos de entregas de aviões nos próximos 20
anos", disse Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus para a
América Latina e Caribe. "Com o tráfego internacional de e para o Brasil
dobrando na última década e não apresentando sinais de diminuição, as
companhias aéreas brasileiras têm uma oportunidade tremenda de aumentar
seu market share", completou o executivo.
Nos últimos 10 anos, o crescimento contribuiu para o PIB brasileiro em
cerca de 200% e até 2020 espera-se que cresça mais 60%. Turistas
brasileiros estão voando em algumas das frotas de aeronaves mais novas
do mundo. A idade média das aeronaves brasileiras com mais de 100
assentos é de sete anos, três anos mais nova que a média mundial e
regional.
Na América Latina, a Airbus prevê uma demanda de 20 anos para mais de
2.000 novas aeronaves de passageiros, incluindo 1.653 de corredor único,
334 de dois corredores e 41 grandes aeronaves, estimadas a um valor
aproximado de US$ 200 bilhões. Globalmente, até 2030, em torno de 27.900
novas aeronaves que valem US$ 3,5 trilhões serão necessárias para
satisfazer a robusta demanda do mercado futuro.
Com mais de 600 aeronaves vendidas e quase 300 pedidos para serem
entregues, mais de 400 aeronaves Airbus estão em operação em toda a
América Latina e Caribe. Nos últimos 10 anos, a Airbus triplicou sua
frota em serviço, enquanto entrega mais de 60% de todas as aeronaves em
operação na região.
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