América Latina precisará de 2000
aeronaves até 2030
Companhias aéreas na região têm segundo maior crescimento de tráfego do
mundo
21/11/2011
- 22h44
(Da
assessoria da Airbus no Brasil)
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De acordo com a mais recente divulgação do Global Market Forecast (GMF)
da Airbus, a América Latina precisará de 2028 novas aeronaves de
passageiros com mais de 100 lugares entre hoje e 2030, incluindo 1653
aeronaves de corredor único, 334 de corredor duplo e 41 de grande porte,
num valor estimado de $197 bilhões.
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Rodrigo Zanette -
16/06/2011 |
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Aeronaves
estacionadas no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
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Em uma época que a economia global está
tentando estabilizar, o PIB da América Latina está crescendo mais rápido
do que o resto do mundo, em uma taxa média anual rate de 5 por cento,
enquanto a classe média da região deve chegar a 75% nos próximos 20
anos.
O tráfego aéreo da América Latina continuará em alta, crescendo mais de
6% ao ano nos próximos 20 anos, a segunda taxa crescimento mais alta do
mundo, atrás do Oriente Médio e a frente da Ásia Pacífico. De forma
geral, o tráfego da região deve triplicar nos próximos 20 anos. O
tráfego intra-regional e doméstico da América Latina deve crescer 6,6%
nos próximos 10 anos, um taxa de crescimento maior que a média mundial
de 5,4%. Europa e América do Norte devem continuar sendo os mercados de
longa distância mais importantes para a região e devem atingir uma
participação de 31% e 25% respectivamente em 2030, enquanto o tráfego
inter regional e doméstico irá dominar a participação de mercado com
35%.
"O setor de aviação da América Latina floresceu nos últimos cinco anos
e, como resultado, nunca esteve mais forte. O crescimento econômico
possibilita a ascensão de uma nova classe média que viaja", diz Rafael
Alonso, Vice Presidente Executivo da Airbus para a América Latina e
Caribe. "A região também está estabelecendo padrões globais ao voar com
as aeronaves mais novas do mundo e proteger o ambiente através de
esforços de biocombustível que são ao mesmo tempo comercialmente viáveis
e ambientalmente sustentáveis", completou.
Até o momento, foram divulgadas previsões de mercado para o Brasil,
México e Colômbia. Os destaques incluem:
O Brasil, o maior mercado para a Airbus na América Latina e com mais
rápido crescimento, irá precisar de 701 novas aeronaves de passageiros
com mais de 100 lugares entre hoje e 2030. As 501 aeronaves de corredor
único, 174 de corredor duplo e 26 de grande porte têm valor estimado em
$82 bilhões. Na última década, as viagens aéreas internacionais e
domésticas no país mais que dobraram, e nos próximos 20 anos o PIB deve
aumentar 144%, 20% acima da média regional.
O México irá precisar de 412 novas aeronaves de passageiros com mais de
100 lugares entre hoje e 2030. As 371 aeronaves de corredor único e 41
de corredor duplo previstas têm valor de mercado estimado em $30.5
bilhões. Considerada uma das maiores áreas metropolitanas do mundo com
base em crescimento populacional, o tráfego internacional de e para a
Cidade do México cresceu quase 90% na última década.
A Colômbia terá uma demanda por 135 novas aeronaves de passageiros com
mais de 100 lugares entre hoje e 2030. As 102 aeronaves de corredor
único e 33 de corredor duplo totalizam um valor estimado de $13.7
bilhões. O tráfego aéreo doméstico do país cresceu cerca de 80% nos
últimos 10 anos e o tráfego internacional de e para a Colômbia mais que
dobrou entre 2003 e 2011. A frota da Colômbia com mais de 100 lugares
está também entre as mais novas do mundo, com idade média de quatro
anos, seis anos mais nova do que a Média da América Latina e mundial.
As estimativas para o Chile e a Argentina serão apresentadas nos
próximos meses. Com mais de 600 aeronaves vendidas e quase 300 pedidos
em carteira, mais de 400 aeronaves Airbus estão em operação em toda a
América Latina e Caribe. Nos últimos 10 anos, o fabricante europeu
triplicou sua frota em serviço, entregando mais de 60 por cento de todas
as aeronaves que operam na região.
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