ANAC estará em encontro de empresas de
táxi aéreo
Evento será realizado no próximo sábado em São Paulo
04/12/2012 -
23h14
(Da assessoria da
ABTAer)
-
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) já confirmou a presença no IV
Encontro Nacional das Empresas de Táxi Aéreo que acontece no próximo
sábado, dia 8 de dezembro, em São Paulo.
As
empresas de táxi aéreo de todo o território nacional estarão reunidas no
Campo de Marte (Hangar Helimarte) para discutir o futuro do segmento no
país.
A presença do gerente de Vigilância de operações da aviação geral,
Antonio Alessandro Mello Dias, está confirmada, assim como de mais de 40
empresários do setor.
O encontro está sendo organizado pela ABTAer (Associação Brasileira de
Táxis Aéreos) e vai colocar em pauta as elevadas taxas aeroportuárias, a
concorrência desleal com o transporte aéreo pirata, a exigência de
treinamento da tripulação em simuladores e os atuais tempo de resposta
da ANAC para os pedidos de pilotos e empresas protocolados. O encontro
começa às 9h e vai até as 17h.
Mesmo com a crise econômica mundial, percebe-se que nos outros países o
táxi aéreo vive um momento especial. No Brasil, apesar de uma economia
mais robusta e dos inúmeros problemas de mobilidade, o cenário é bem
menos otimista para o segmento. Muitos empresários do setor reclamam do
aumento abusivo de taxas nos aeroportos e das exigências inviáveis para
pequenos operadores. Segundo eles, a tanto a legislação quanto as
taxações são voltadas para linhas aéreas, deixando o serviço de táxi
aéreo sufocado.
Com as atuais demissões em massa de pilotos pelas linhas aéreas, os
táxis aéreos, que normalmente absorveriam tal mão de obra, não puderam
contratar devido ao impacto econômico das medidas tomadas pelas
autoridades aeronáuticas.
"Ao contrário, temos visto muitas empresas de táxis aéreos sendo
fechadas ou com seus certificados suspensos devido aos altos encargos e
requerimentos. O colapso da aviação brasileira está sendo sinalizado
pelos movimentos do mercado", disse o comandante Milton Arantes,
presidente da ABTaer.
Além de todas estas questões, o Encontro Nacional das Empresas de Táxi
Aéreo vai debater também a exigência de treinamento da tripulação em
simuladores, o que muitas vezes só pode ser feito no exterior.
"Sem contar que vivemos no segmento uma concorrência desleal, por um
lado uma forte exigência das autoridades sobre as empresas
regularizadas, de outro o transporte clandestino", lembra Atantes.
Segundo ele, na da Fórmula 1, em São Paulo, por exemplo, 90% dos
helicópteros eram "piratas", ou seja, não autorizados para serviço
remunerado.
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