Azul já começou a devolver os ATR 72-100 e
ATR 72-200
Até o final do ano, as oito unidades das séries 100 e 200 serão
devolvidas e substituídas pelos novos ATR 72-600
12/01/2012 - 13h19
(Da assessoria da
Azul)
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A Azul está iniciando a devolução dos turboélices usados ATR 72-100 e
ATR 72-200, que foram arrendados da ATR enquanto os novos ATR 72-600 não
eram fabricados e entregues. O primeiro devolvido foi o ATR 72-202,
matriculado
PR-AZT,
na última terça-feira, dia 10 de janeiro.
A
Azul foi a segunda empresa aérea no mundo a receber e operar a versão
600 da família ATR 72, atrás apenas da Royal Air Maroc Express.
A frota inicial de oito 72 usados (2 ATR 72-100 e 6 ATR 72-200) foi
arrendada pela companhia provisoriamente para iniciar as operações em
território nacional com este tipo de aeronave. Os voos começaram em 1º
de março de 2011, com frequências entre Campinas, Ribeirão Preto e São
José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
Os três primeiros ATR 72-600 da Azul, do total de 30 pedidos firmes e 10
opções do modelo, pousaram em solo brasileiro entre os meses de novembro
e dezembro e já operam regularmente em sua malha. Outras 12 unidades da
versão 600 serão entregues ainda este ano, como parte de um contrato
anunciado em julho de 2010 que pode alcançar a cifra de US$ 850 milhões,
caso as 10 opções de compra sejam confirmadas.
Com a introdução do novo modelo, os clientes ganham mais pontualidade,
regularidade e muito mais conforto. A versão 600 conta com a última
geração de sistemas eletrônicos de navegação, instrumentos de orientação
incorporados em monitores LCD. Além disso, a aeronave oferece poltronas
em couro e dispostas dois a dois e toda a tecnologia disponível para uma
viagem segura e com o padrão de qualidade da Azul.
O Brasil se tornou nos últimos anos favorável para a expansão dos
turboélices da ATR, cujas aeronaves são perfeitas para utilização em
rotas com menos de 700 quilômetros de distância, pois suas operações
conferem um baixo custo de manutenção, cerca de 45% menores do que as
demais aeronaves em operação no país. Além disso, seu baixo consumo de
combustível gera até 50% menos CO2 do que outros aviões
regionais, o que contribuiu para a escolha do modelo pela Azul.
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