Lufthansa atinge marca de 1.187 voos
com biocombustível
Operações foram feitas a partir de julho de 2011 entre Hamburgo e
Frankfurt
17/01/2012 - 14h12
(Da assessoria da
Lufthansa no Brasil)
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Depois de seis meses de uso prático de combustível biossintético, a
Lufthansa tirou sua primeira conclusão positiva: foram realizados exatos
1.187 voos com biocombustível entre Hamburgo e Frankfurt desde julho de
2011. Os primeiros cálculos mostram que foram economizadas 1.471
toneladas de CO2. A mistura de biocombustível e querosene
utilizada foi de 1.556 toneladas no total.
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Divulgação - Airbus |
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Airbus A321 da Lufthansa.
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"Nosso projeto burnFAIR transcorreu sem
problemas e os resultados foram altamente satisfatórios. Como
esperávamos, o biocombustível mostrou que é perfeitamente utilizável no
dia a dia", disse Joachim Buse, vice-presidente da divisão de
biocombustível de aviação da Lufthansa.
A indústria da aviação pretende realizar grandes feitos no que diz
respeito à proteção do clima e definiu objetivos ambiciosos. De acordo
com a associação do setor, a IATA, as emissões de CO2 deverão
ser reduzidas em 50% até 2050 em comparação ao ano de 2005.
"Se quisermos proteger o clima e, portanto, o nosso futuro de forma
sustentável, precisamos de ideias e tecnologias inovadoras, além de uma
alternativa ambiental para os combustíveis fósseis, principalmente
diante do pano de fundo das crescentes necessidades de mobilidade
mundiais", afirma Christoph Franz, presidente da Deutsche Lufthansa AG.
O querosene biossintético é tão confiável como combustível tradicional,
mas com características ambientais mais positivas. Graças à maior
densidade de energia, o consumo pode ser reduzido em mais de 1%. Sem
contar que querosene biossintético não contém enxofre e é livre de
compostos aromáticos.
O princípio do biocombustível é simples e está contido no circuito do CO2.
As plantas retiram o CO2 da atmosfera por meio de
fotossíntese. Este CO2 é novamente liberado pela combustão de
combustíveis de aviação biossintéticos. A economia de CO2 é
de aproximadamente 50% em relação aos combustíveis de aviação fósseis.
"Num próximo passo, vamos dirigir nosso foco para a adequação,
disponibilidade, sustentabilidade e certificação de matérias primas.
Esse mercado, porém, tem de ser explorado primeiro. A Lufthansa só dará
continuidade à utilização prática quando pudermos garantir matérias
primas sustentáveis e certificadas nas quantidades necessárias para as
operações de rotina", disse o diretor do projeto Buse.
Entre 15 de julho de 2011 e 27 de dezembro de 2011, um Airbus A321
operou regularmente entre Hamburgo e Frankfurt conforme o horário de
voos. Uma turbina do avião funcionou com 50% de querosene biossintético,
limite máximo permitido para a mistura. O objetivo principal deste teste
de longo prazo foi adquirir experiência no manuseio com bioquerosene e
colher dados de medição de longo prazo. Ao mesmo tempo, tornou-se
possível examinar os efeitos de biocombustíveis sobre o meio ambiente
assim como sobre a manutenção e vida útil das turbinas.
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