Embraer prevê a entrega de 6800 jatos
regionais até 2031
Empresa espera crescimento médio de 5% ao ano no tráfego de passageiros
09/07/2012 - 19h52
(Da assessoria da
Embraer)
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A Embraer prevê que o transporte aéreo mundial, medido de acordo com a
demanda de passageiro-quilômetro transportado (RPK), crescerá, em média,
5% anualmente, nos próximos 20 anos, o que demandará a entrega de 6795
novos jatos no segmento de 30 a 120 assentos, em um valor de mercado
estimado em USD 315 bilhões a preço de lista.
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Divulgação - Embraer |
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Embraer 190, o modelo mais vendido
pelo fabricante brasileiro.
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A
substituição de aeronaves antigas representará 53% das novas entregas,
enquanto os 47% restantes suportarão o crescimento do mercado. A frota
mundial de jatos em operação com capacidade de 30 a 120 assentos
aumentará de 4.150 aviões em 2011 para 7.375 em 2031.
No segmento de 30 a 60 assentos, a Embraer prevê a entrega de 405 aviões
entre 2022 e 2032. No segmento de 61 a 90 assentos, a empresa prevê a
entrega de 1325 aviões entre 2012 e 2021 e 1300 entre 2022 e 2032. E no
segmento de 91 a 120 assentos, a Embraer prevê a entrega de 1680 aviões
entre 2012 e 2021 e 2850 entre 2022 e 2032.
A participação deve ser a seguinte: América do Norte poderá absorver 32%
da produção, a Europa/CEI 28%, a China 15%, a América Latina 11%, o
Oriente Médio e a África 7% e a região Ásia-Pacífico com outros 7%.
O centro de gravidade da aviação vai se mover para o leste,
principalmente para a Ásia e, em proporção menor, para a América Latina.
Em 2031, os maiores mercados do mundo serão Ásia-Pacífico e China,
respondendo por 34% do RPK mundial. A Europa e a América do Norte
estarão logo atrás, com 21% do RPK global cada.
Os principais fatores que impactam a indústria de transporte aéreo
global são o forte ritmo de crescimento econômico nos mercados
emergentes, a ascensão da classe média urbana, o crescimento econômico
de pequenas e médias cidades, preços de combustíveis, o aumento das
preocupações ambientais, maior concorrência entre as companhias aéreas e
a busca contínua pela eficiência.
O Oriente Médio será o mercado que apresentará o maior crescimento nos
próximos 20 anos, com uma taxa anual de RPK de 7,2%, seguido pela China
e América Latina, ambos com 7%, Ásia-Pacífico com 5,8%, CEI (Comunidade
dos Estados Independentes), com 5,6% e, por fim, África com 5,3%.
Economias desenvolvidas crescerão menos, devido à maturidade do mercado
de transporte aéreo. América do Norte e Europa crescerão 3,2% e 4,1%,
respectivamente.
O segmento de jatos de 61 a 120 assentos, onde a família de E-Jets da
Embraer é líder, permite às companhias aéreas maximizar a eficiência
operacional e a rentabilidade através de uma melhor posição competitiva.
Este segmento representa uma parte significativa da rede de curto e
médio alcance da aviação atual. Os E-Jets oferecem flexibilidade às
companhias aéreas pelo ajuste à demanda ("right-sizing"), complementando
ou substituindo jatos maiores ou mais antigos da mesma categoria e
desenvolvendo novos mercados.
O segmento de 30 a 60 assentos tem sofrido impacto dos elevados preços
de combustíveis e um ambiente de baixas tarifas, principalmente na
América do Norte, onde cerca de 70% dos jatos de 50 assentos estão em
serviço. No entanto, esta categoria continuará exercendo um papel
importante ao conectar mercados de baixa e média densidade com grandes
centros (hubs), ajudando a desenvolver a aviação regional, tão
necessária nos países emergentes.
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