FAB lidera missão de transporte no
Maple Flag
Brasileiros tiveram que realizar a coordenação de horários e rotas entre
as aeronaves de transporte e as demais que compõem o pacote da missão
08/06/2012 - 20h53
(Da assessoria da
FAB)
- No
último dia de participação brasileira na Maple Flag, a FAB (Força Aérea
Brasileira) coordenou pela primeira vez as missões de transporte e
reabastecimento em voo do exercício.
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Divulgação
- FAB |
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Lockheed C-130H Hercules, prefixo FAB
2474, da FAB.
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Como líder da aviação de transporte (transport
commander), a tripulação do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa teve
que efetuar todo o planejamento das aeronaves de transporte presentes no
exercício: um C-130 do Brasil, dois do Reino Unido e outro da Nova
Zelândia, além de um C-160 da França.
Os brasileiros tiveram que realizar a coordenação de horários e rotas
entre as aeronaves de transporte e as demais que compõem o pacote da
missão. O pacote é composto por missões de defesa aérea, guerra
eletrônica, asas rotativas, missões de interdição e ataques. A principal
dificuldade é desconflitar rotas e alvos. Além disso, o planejamento
também engloba a coordenação da escolta às aeronaves de transporte feita
por caças CF-18 canadenses e Mirage 2000 franceses.
Para o capitão aviador Bruno Rocha, participante da missão, atividades
como esta são uma oportunidade testar as capacidades ao máximo. "Aqui
nesta operação, tivemos a oportunidade de participar de um voo em
ambiente simulado muito próximo do real. Pudemos conhecer as técnicas e
táticas de combate de outras nações e verificamos as capacidades do
sistema de autodefesa do C-130 da FAB", disse Rocha.
Para executar a missão de sustentação ao combate, as aeronaves de
transporte tiveram que realizar o lançamento de carga em duas áreas
diferentes, com o objetivo de ressuprir a tropa infiltrada em terreno
inimigo.
Durante o voo, as aeronaves de transporte tiveram que realizar manobras
evazivas para despistar os radares do inimigo, através do lançamento de
chaff. Mesmo com o grande número de ameaças, artilharias antiaéreas no
terreno e caças inimigos, as aeronaves de transporte alcançaram o
objetivo de ressuprir a tropa e retornar em segurança.
"Pessoalmente, foi um aprendizado muito grande. Com o sucesso da missão
de hoje, mostramos que a aviação militar brasileira tem condições de
participar de missões conjuntas com forças aliadas, por exemplo a OTAN",
afirma o capitão aviador Cristiano Link, coordenador da missão de
transporte.
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