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FAB restringirá operações no Rio de Janeiro durante a Rio+20
DECEA já emitiu o NOTAM sobre as medidas

12/06/2012 - 23h04
(Da assessoria da FAB) -
 Como parte do esquema de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a FAB (Força Aérea Brasileira) restringirá e até proibirá o sobrevoo de aeronaves sobre algumas áreas da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) já emitiu as informações aeronáuticas, conhecidas como NOTAM (Notice to Airmen), sobre as medidas. O objetivo é maximizar a segurança do evento e das delegações com o menor impacto possível sobre o tráfego aéreo civil.

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Ricardo Rizzo Correia - 13/05/2012

 

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

Northrop F-5EM Tiger II, prefixo 4820, da FAB (Força Aérea Brasileira), taxiando na AFA (Academia da Força Aérea), durante as comemorações dos 60 anos da Esquadrilha da Fumaça, em Pirassununga (SP).
 
  

Até o dia 16 de junho estará ativada uma área sobre o Riocentro, com altitude ilimitada e raio de 1 km, na qual estarão autorizados apenas o sobrevoo de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, previamente coordenadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).

Entre 16 e 23 de junho não deverá haver impacto para os aviões que se destinarem ou decolarem dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont durante todo o período da Conferência Rio+20, mas serão proibidos voos turísticos, de instrução ou de reboque de faixas, além de planadores, asas-delta e balões. As aeronaves que se destinem a outras localidades serão desviadas pelo controle, a fim de não sobrevoarem o Rio de Janeiro. A partir do dia 18 de junho, algumas rotas visuais de aviões e helicópteros também ficarão suspensas em toda essa área.

Nesse período, o espaço aéreo permanecerá restrito em um raio de 100 km e a uma altitude de até 6.000 metros em torno da cidade. Nesta área, somente serão autorizados voos regulares partindo ou chegando aos aeroportos do Rio de Janeiro e que cumpram os requisitos estabelecidos pelo COMDABRA, como, por exemplo, a prévia apresentação de um plano de voo.

Especificamente sobre o Riocentro, local de realização da Conferência Rio+20, a área já ativada anteriormente, de 1 km de raio, terá seus limites expandidos para 4 km, onde será proibido voar a qualquer altitude, com exceção dos voos que partirem ou se destinarem ao aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.

A partir do dia 20 de junho, quando ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas, as regras para o espaço aéreo serão mais rígidas. Permanecem as restrições anteriores, mas nesse período somente aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos poderão operar a partir do aeroporto de Jacarepaguá.

Também sobre o Riocentro, haverá outra área de voo proibido de 14 km de raio e até 6.000 metros de altitude, na qual só poderá haver sobrevoo de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além de voos de transporte de Chefes de Estado.

Local de hospedagem das delegações que participam da Rio+20, a zona sul do Rio de Janeiro também terá regras específicas de controle do espaço aéreo. Da noite do dia 18 até a manhã do dia 23, a área que vai desde a Barra da Tijuca até o aeroporto Santos Dumont deverá permanecer com o espaço aéreo fechado para voos abaixo dos 6 mil metros de altitude. As únicas exceções, mais uma vez, são as aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além dos voos de transporte de Chefes de Estado. Também estarão liberados os voos que partirem ou se destinarem aos aeroportos Santos Dumont e Galeão, desde que cumpram os requisitos estabelecidos pelos NOTAM.

Caças F-5EM e A-29 Super Tucano, além de helicópteros H-60 Blackhawk e AH-2 Sabre, permanecerão de prontidão para a defesa do espaço aéreo. Estas aeronaves estão preparadas para interceptarem e até forçarem o pouso de qualquer voo que descumpra as determinações do Controle do Espaço Aéreo. O COMDABRA também contará com aviões-radar E-99 e baterias de artilharia antiaérea, posicionadas em locais estratégicos.
       

 
 
 
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