Projeto liderado pela Emirates reduz
impacto ambiental
Esforços da companhia no programa iFlex resultam na criação de vias
aéreas alternativas para a indústria
20/06/2012 - 21h46
(Da assessoria da
Emirates no Brasil)
- Depois
de dois anos, os esforços da Emirates na negociação de novas rotas sobre
a África e o Atlântico Sul trazem benefícios para todas as companhias
aéreas e resultam na economia de combustível, emissão de CO2,
tempo e custos, diminuindo assim o impacto ambiental causado pela
aviação. A Emirates estima que, em quatro de suas rotas para a América
do Sul e África Ocidental, usadas como teste, foram economizadas cerca
de 4.200 toneladas de combustível e 13.200 toneladas de emissões de CO2
por ano.
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Valdemar Júnior -
09/07/2011 |
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Boeing
777-36NER, prefixo
A6-ECC,
da Emirates Airline, taxiando no
aeroporto de Cumbica,
em Guarulhos.
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A iniciativa da Emirates faz parte do
projeto da IATA conhecido como iFlex, que visa criar rotas aéreas
alternativas e de baixa densidade entre pontos sobre a África
continental e América do Sul. O projeto nasceu por causa do aumento do
fluxo de passageiros entre leste e oeste, enquanto as rotas tradicionais
sempre foram norte e sul, uma mudança no comportamento do tráfego aéreo
que claramente tornou algumas rotas ineficientes.
Desde que começou a participar do projeto em 2010, quando foi escolhida
pela IATA devido a seu envolvimento anterior no desenvolvimento de rotas
flexíveis, a Emirates organiza reuniões com 34 países envolvidos em voos
entre Oriente Médio e América do Sul. Nações tão diversas como Arábia
Saudita, Sudão, Togo, Serra Leoa e República Democrática do Congo foram
convidadas a participar do processo. A ideia de envolver um número tão
grande de países, muitos dos quais não são membros da CANSO (Civil Air
Navigation Services Organisation), foi em si um grande passo.
Com o compromisso dos 34 países e de seus órgãos reguladores de tráfego
aéreo, a Emirates negociou com sucesso 25 novas rotas em todo continente
africano para suas operações na América do Sul. Todas as companhias
aéreas que operam frequências entre África Ocidental e Central e o Golfo
vão se beneficiar dessas vias alternativas.
A própria Emirates utiliza as novas vias aéreas, tais como de Dubai para
Accra (Gana) e para Lagos (Nigéria), resultando em uma economia
considerável. As rotas iFlex permitem uma redução do uso de combustível,
emissões de CO2 e custos. Em abril de 2012, a Emirates já
está testemunhando a redução de 1.600 quilos de combustível por voo para
suas operações na América do Sul e de 3,5 toneladas de combustível e 11
toneladas de emissões de CO2 por semana.
Para exemplificar, em abril, a Emirates economizou 657 quilos de
combustível na frequência para o Rio de Janeiro e de 490 quilos na de
São Paulo ao diminuir em 3 minutos os tempos de voo. Nas rotas de
regresso, com 7 minutos a menos, foram poupados 1.123 quilos de
combustível no voo do Rio para Dubai e 1.017 quilos no de São Paulo. Da
mesma forma, entre Dubai e Lagos, um total de 2.232 quilos de
combustível e 17 minutos de voo foram economizados; já entre Dubai e
Acra, foram 2.762 quilos e 14 minutos.
Com base nesses números, a Emirates espera economizar 1.199 toneladas de
combustível e 3.779 toneladas de CO2 anualmente nas duas
rotas para a América do Sul, mais 3.000 toneladas em combustível e 9.452
toneladas de CO2 por ano em apenas essas duas rotas na África
Ocidental.
"Como um barco a vela, uma aeronave pretende aproveitar os fortes ventos
de cauda ou evitar os ventos contrários a fim de traçar o melhor
caminho", disse Bob Everest, vice-presidente de suporte de operações de
voo da Emirates. "Além da redução de custos, o maior benefício do iFlex
é para o cliente, já que diminui os tempos de voos e o impacto
ambiental. Além disso, linhas aéreas do mundo todo podem agora utilizar
essas novas rotas, já que elas estão publicamente estabelecidas e
autorizadas", completa Everest.
O trabalho da Emirates no programa iFlex continua à medida que a
companhia aérea negocia com outros governos ao redor do mundo a
implantação de vias aéreas alternativas, incluindo Canadá, Islândia e
Rússia para as rotas polares entre o Oriente Médio e a América do Norte.
As realizações do programa iFlex não seriam possíveis sem o apoio
contínuo dos países envolvidos, suas autoridades reguladoras e da IATA.
A Emirates também trabalha para limitar o impacto ambiental por meio da
Parceria Estratégica do Oceano Índico para a Redução de Emissões
(INSPIRE) e de outros programas da indústria.
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