Grupo Emirates anuncia lucro pelo 24º
ano consecutivo
Empresa lançou 11 destinos e recebeu 22 aeronaves em 2011
10/05/2012 - 22h51
(Da assessoria da
Emirates no Brasil)
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O Grupo Emirates anunciou hoje, dia 10 de maio, que teve lucro pelo 24º
ano consecutivo e que a empresa se mantém em crescimento global, apesar
da pressão econômica e do alto preço do combustível.
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Valdemar Júnior -
09/07/2011 |
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Boeing
777-36NER, prefixo
A6-ECC,
da Emirates Airline, taxiando no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
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No relatório de resultados do ano fiscal
2011-2012 do Grupo Emirates, que inclui Emirates Airline, dnata (empresa
de ground handling) e subsidiárias, divulgado hoje, a empresa registrou
lucro líquido de US$ 629 milhões, com a dnata alcançando o maior lucro
em 52 anos de operação. Apesar dos desafios da economia mundial, a
receita do grupo bateu a marca dos US$ 18,4 bilhões, um aumento de 17,8%
em relação ao período anterior. O saldo de caixa também cresceu 9,5% e
chegou a US$ 4,8 bilhões.
"Chegar ao 24º ano consecutivo de lucro e manter a trajetória de
crescimento são conquistas que vão de encontro à tendência da
indústria", disse Sua Alteza Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, CEO da
Emirates Airline & Group.
"Ao longo do ano fiscal 2011-2012, o grupo investiu cerca de US$ 3,8
bilhões em novos produtos. Esse investimento atraiu novos clientes e
aumentou nossa presença internacional. O sucesso dos negócios não é
questão de sorte, mas o resultado de um projeto contínuo e calculado.
Cada dólar que ganhamos é estrategicamente reinvestido no negócio e é
essa visão que tem permitido ao grupo manter a rentabilidade forte e
consistente”, completou o sheikh Ahmed.
Apesar das dificuldades do ambiente operacional, o grupo continuou a
investir na expansão de sua base de funcionários, aumentando o número de
trabalhadores em 10%. Ao longo desse período, a Emirates recebeu 22
aeronaves, mais que em qualquer outro ano. Com a frota maior, a
companhia ainda investiu na malha aérea, adicionando 11 destinos e
aumentando a capacidade em 34 cidades, um recorde da indústria.
"Gerenciar taxas de câmbio voláteis e a mais alta conta de combustível
da nossa história exigiu uma tenacidade imensa. Manter o crescimento e a
lucratividade em tempos desafiadores mostra nosso profundo conhecimento
dos mercados onde atuamos", disse o sheikh Ahmed.
Ao atingir lucro recorde, a dnata permaneceu fiel à sua estratégia de
aquisição, ganhando participação majoritária na agência de viagem online
Travel Republic Ttd e 50% na Wings Inflight Services, provedor da África
do Sul. É importante destacar que 55% da receita da dnata é derivada de
operações internacionais, o que representa crescimento de 17 pontos
percentuais sobre o ano passado.
No ano fiscal 2011-2012, a conta do combustível foi de US$ 6,6 bilhões,
um aumento de 44,4% em relação ao período anterior. Com o crescimento de
24% dos custos de operação comparado ao de 16,2% da receita, a Emirates
suportou o peso do valor do combustível por um ano, antes de introduzir
em todos os bilhetes uma sobretaxa.
Além do alto custo do petróleo, a Emirates enfrentou nesse ano a
instabilidade política no Oriente Médio e no Norte da África, que afetou
suas rotas. Ao apertar o foco nas operações e modificar a capacidade e
os horários dos voos, a companhia conseguiu manter a rentabilidade.
"Nos últimos cinco anos, a capacidade da empresa, medida em assentos
disponíveis por quilômetro, cresceu 100%, criando rotas comerciais e
novos fluxos de passageiros. Por ter sido a primeira a capitalizar tais
oportunidades, a Emirates ganhou uma vantagem competitiva que pretende
manter", afirmou o sheikh Ahmed.
Destacando a sólida situação financeira, a Emirates lançou em junho do
ano passado o título de US$ 1 bilhão, que foi muito bem recebido por
investidores globais, embora muitos parceiros tenham sofrido com a crise
na Zona do Euro, o que demonstra a confiança no modelo de negócio da
empresa. Além disso, a Emirates reembolsou um título de 250 milhões de
dólares de Cingapura, que foi lançado na Bolsa de Valores de Cingapura
em 2006 e venceu em junho de 2011.
"Entramos no novo ano fiscal com um otimismo cauteloso, com o objetivo
de enfrentar o clima econômico difícil com uma visão clara para nosso
sucesso continuado. Entendemos que para evoluir nessa indústria é
preciso determinação e estamos no caminho para sermos os melhores",
disse o sheikh Ahmed. "Buscamos sempre a perfeição, o que eleva as
expectativas dos clientes. Com a ajuda de nossa multicultural força de
trabalho de 63 mil pessoas, não temos dúvida de que os próximos anos
serão mais rentáveis", completou Ahmed.
A receita da Emirates foi de US$ 17 bilhões, 14,9% acima da obtida no
ano fiscal 2010-2011. Apesar do crescimento recorde, o custo sufocante
do combustível impactou no lucro da companhia aérea: US$ 409 milhões,
72,1% inferior ao do ano anterior.
Transportando 34 milhões de passageiros, um crescimento de 8%, a
Emirates alcançou taxa de ocupação de 80%, mantendo os níveis do último
período. O aumento da capacidade de assentos disponíveis por quilômetro
em 9,8% mostra o forte desejo dos clientes de voar Emirates.
A receita gerada pelas seis regiões onde a companhia atua continua bem
balanceada, com nenhuma delas contribuindo com mais de 30% do total.
Extremo Oriente e Oceania é a que mais contribui, com US$ 5 bilhões,
17,6% a mais que em 2010-2011. A Europa cresceu 18,2% para US$ 4,6
bilhões e as Américas, 21,3% para US$ 1,8 bilhão, resultados que
refletem o lançamento de rotas e o aumento de frequências nessas áreas.
Nas outras partes do mundo, a Emirates registrou forte crescimento da
receita: 10,6% no Oeste da Ásia e Oceano Índico (1,9 bilhão); 15,1% no
Golfo, Oriente Médio e Irã (1,7 bilhão); e 9,5% na África (US$ 1,7
bilhão).
Em contraste com o ambiente econômico global, a Emirates testemunhou uma
tendência de crescimento na taxa de ocupação da classe premium pelo
segundo ano (1,9 ponto percentual acima do de 2010-2011). O aumento na
taxa de ocupação do A380 foi ainda maior, comprovando a demanda contínua
por esse produto.
Fora dos Emirados Árabes Unidos, a Emirates seguiu investindo nos
mercados que atende, desempenhando papel central na criação de empregos,
principalmente nos Estados Unidos e na Europa, graças às significativas
encomendas de aeronaves. Durante o Dubai Airshow, a empresa anunciou a
compra de 50 Boeing 777-300ER e outros 20 em opções no valor de US$ 26
bilhões. Esse recente pedido mais a encomenda de motores GE90 devem
gerar 100 mil postos de trabalho nos Estados Unidos, injetando bilhões
na economia local.
Com a encomenda de mais 232 aviões, no valor de US$ 84 bilhões,
combinada com o aumento no tráfego de passageiros ao redor do mundo, a
Emirates vai continuar a impulsionar o crescimento econômico nos países
onde opera.
Avançando com seu plano de expansão, a Emirates recebeu o recorde de 22
aeronaves durante o ano fiscal: 14 Boeing 777-300ER; dois Boeing 777F e
seis A380. Com a frota maior, a companhia lançou 11 rotas, com foco
principalmente nas Américas, incluindo Rio de Janeiro, Buenos Aires,
Seattle e Dallas-Fort Worth, todas inauguradas entre janeiro e março de
2012.
Além dos novos destinos, a empresa adicionou capacidade em 34 cidades,
entre elas, Manchester, Hamburgo, Frankfurt, Hong Kong, Khartoum, Lahore
e Tunis. Neste ano fiscal 2012-13, a Emirates já anunciou quatro rotas:
Ho Chi Minh, Barcelona, Lisboa e Washington.
Os destinos que receberam o A380 em 2011-2012 foram Munique, Roma,
Xangai, Kuala Lumpur e Johanesburgo, elevando para 17 o número de
cidades onde o superjumbo opera. Neste ano fiscal, três rotas passarão a
utilizar o A380: Melbourne, Tóquio e Amsterdã. Vinte dessas aeronaves já
estão equipadas com Wi-Fi a bordo.
Para melhorar a comunicação a bordo, a Emirates instalou na frota de
A330, A340 e em 50 Boeing 777 o serviço AeroMobile, que permite aos
passageiros fazer ligações durante o voo.
Seguindo a preocupação de bem atender a seus clientes, a empresa ainda
abriu quatro lounges durante o ano, nos aeroportos de São Francisco,
Istambul, Colombo e mais um em Dubai, elevando o número total de lounges
para 32.
Globalmente, a Emirates estendeu o elogiado serviço de chauffeur-drive
para várias cidades, incluindo Chennai e Bangkok, e melhorou o de Dubai
ao oferecer 46 Mercedes E200 para os passageiros da primeira classe.
Ao contrário da tendência do setor, o ano fiscal 2011-2012 foi forte
para a Emirates SkyCargo, com receita de US$ 2,6 bilhões, 8,4% acima à
do período anterior. Enquanto toda a indústria de transporte aéreo de
carga relata queda, a SkyCargo aumentou em 1,7% o número de toneladas
transportadas: 1,8 milhão.
Contribuindo com 16,2% do total da receita da Emirates, a SkyCargo
continua a ter papel integral nos planos de expansão da companhia. A
frota de cargueiros fechou o ano com oito aeronaves, duas delas em
leasing.
A divisão Destination & Leisure Management (D&LM) registrou receita de
US$ 66,8 milhões, um aumento de 8,4% sobre o período anterior.
O ano fiscal 2011-2012 foi o mais exitoso em 52 anos de operação da
dnata. Com crescimento de 58,9%, a receita da empresa chegou a US$ 1,9
bilhão. E o lucro foi recorde: US$ 220 milhões.
Durante o ano, o custo de operação da dnata aumentou 58,9% para US$ 1,7
bilhão, desencadeado principalmente pela integração do Alpha Group. Pela
primeira vez, o maior fluxo de receita da dnata veio do catering,
responsável por US$ 668 milhões do total, graças à inclusão total do
Alpha Flight Group, que distribuiu 48 milhões de refeições a bordo.
A receita pelas operações aeroportuárias cresceu 17,2%, alcançando US$
632 milhões, a segunda maior do setor, devido ao aumento do volume da
operação nos aeroportos de Dubai e Cingapura. A divisão de cargas da
dnata também elevou a receita, de 12,6% para US$ 271 milhões, e o volume
de carga em 3,3%.
Complementando seu crescimento e expansão, a dnata passou por uma
atualização da marca global, incorporando os diferentes negócios sob o
mesmo guarda-chuva. Com presença em 39 países, a mensagem única da
empresa foi totalmente abraçada por 20 mil funcionários.
Em 31 de março de 2012, o Grupo Emirates e suas empresas subsidiárias
empregavam 63 mil pessoas de 160 nacionalidades.
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