Emirates tem lucro de US$ 464 milhões
no primeiro semestre
Taxa de ocupação subiu para 80%
12/11/2012 -
23h45
(Da
assessoria da Emirates no Brasil)
-
O Grupo Emirates anunciou hoje, dia 12 de novembro, os resultados do
primeiro semestre do ano fiscal 2012-2013, que continuam robustos apesar
da pressão econômica global e do alto preço do combustível.
O Grupo Emirates registrou lucro líquido
de US$ 575 milhões de abril a setembro de 2012, 68% a mais em relação
aos US$ 343 milhões obtidos no mesmo período do ano fiscal anterior.
Apesar dos desafios fundamentais, a receita do grupo e outras receitas
operacionais alcançaram US$ 10,4 bilhões, um aumento de 16%. Essa é a
primeira vez na história da Emirates que a receita ultrapassa a marca
dos US$ 10 bilhões em um período de seis meses de operação.
A posição de caixa em 30 de setembro de 2012 continuava forte com US$
4,1 bilhões, comparados com os US$ 4,8 bilhões acumulados até março
deste ano. A diferença no saldo se deve ao pagamento de um certificado
financeiro em junho.
"O desempenho do Grupo Emirates no primeiro semestre é resultado de
muito trabalho e de nossa vontade de continuar crescendo, apesar das
condições precárias do mercado", disse Sua Alteza Sheikh Ahmed bin Saeed
Al Maktoum, CEO da Emirates Airline & Group. Mesmo em um ambiente
operacional desafiador, o grupo continuou investindo e expandiu sua base
de funcionários em 8% em apenas seis meses, totalizando 68 mil pessoas.
Durante os primeiros seis meses do ano fiscal, a Emirates Airline
recebeu 13 aeronaves, sendo dois Airbus A380, dez Boeing 777 e um Boeing
777 cargueiro. E outros 15 aviões serão entregues até o fim de março de
2013. Com o aumento da frota, a companhia aérea expandiu sua malha aérea
ao lançar cinco destinos (outras dez rotas já haviam sido inauguradas
desde 30 de setembro de 2011, somando 15). Em sua trajetória de forte
alta, a Emirates continua sendo uma das companhias aéreas que mais
rapidamente crescem no mundo.
E, embora as condições econômicas, geopolíticas e ambientais sejam
instáveis, a empresa produziu lucro. Na primeira metade do ano fiscal, a
Emirates registrou lucro líquido de US$ 464 milhões, aumento de 104% em
relação aos US$ 228 milhões do mesmo período anterior.
"A Emirates manteve o foco no crescimento global, apesar das taxas de
câmbio flutuantes e do alto preço do combustível, que representou 39% de
nossos custos, dois pontos percentuais a menos que no ano passado",
afirmou Sheikh Ahmed. "A instabilidade do mercado foi um teste para a
Emirates, e mais uma vez superamos os desafios, nossos resultados falam
por si", conclui o executivo.
Equipada com a maior frota mundial do Airbus A380 a do Boeing 777, a
Emirates segue sua expansão global voando para 126 destinos em 74
países. A companhia inaugurou cinco destinos desde 1º de abril de 2012,
incluindo Ho Chi Minh, Barcelona, Lisboa, Erbil e Washington D.C. Outras
rotas serão lançadas neste segundo semestre, entre elas: Adelaide, Lyon,
Phuket, Varsóvia e Alger. Dois destinos, Tóquio e Amsterdã, receberam o
A380 da Emirates pela primeira vez, elevando para 19 o número de cidades
atendidas pelo superjumbo.
No primeiro semestre do ano fiscal 2012-2013, a Emirates também viu um
forte crescimento do negócio, tanto em capacidade de oferta quanto em
tráfego transportado, uma performance em nítido contraste com a
tendência atual na indústria da aviação. A capacidade medida em assentos
disponíveis por quilômetro cresceu 17,3%, enquanto a receita de
passageiro por quilômetro, 17,8%. A taxa de ocupação se manteve em um
alto nível: média de 80%.
A Emirates transportou 18,7 milhões de passageiros entre abril e
setembro, um aumento de 15,4%. O volume de carga também cresceu 6%, ao
contrário da tendência do mercado. A receita da Emirates de US$ 9,7
bilhões é 17% superior à de US$ 8,2 bilhões obtida no ano passado. Nesse
período, a comunidade financeira continuou a mostrar confiança na
Emirates, já que a companhia aérea conseguiu financiar mais quatro A380
usando o mercado de capitais de débito nos Estados Unidos.
A dnata segue crescendo internacionalmente investindo em infraestrutura.
A receita da empresa foi de US$ 1,1 bilhão, ou 9% a mais. Pela primeira
vez em 53 anos de operação, a dnata alcançou US$ 1 bilhão em receita em
seis meses. Durante o ano, os custos de operação da dnata foram elevados
em 11% para US$ 940 milhões, por causa do aumento dos custos globais de
operação. O lucro, no entanto, caiu 4% para US$ 111 milhões, um
desempenho positivo em um cenário bastante competitivo.
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