Faltam escolas para formação de pilotos
para aviação anfíbia
Setor poderia crescer mais se houvesse mais escolas no Brasil
17/09/2012 - 14h45
(Da
assessoria da Edra)
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Em um país tropical como o Brasil, repleto de rios, lagos e represas, e
lugares com dificuldade de acesso como a Amazônia, a aviação anfíbia
deveria crescer ano após ano. Mas na prática não é bem assim. De acordo
com os dados do Anuário Brasileiro de Aviação Geral 2012, lançado no mês
passado pela ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), a frota de
aeronaves anfíbias não cresceu de 2010 para 2011, enquanto a frota de
maneira geral aumentou 6,4% e a de jatos cresceu acima de 15%.
"A
única explicação que encontramos para isso está no fato de faltarem
escolas de formação de pilotos para este tipo de aeronave", disse
Rodrigo Scoda, diretor da Edra Aeronáutica.
A empresa brasileira fabrica no interior de São Paulo o Super Petrel LS,
aeronave que vem ganhando cada vez mais o mercado internacional por
causa dos baixos custos de aquisição, de operação e manutenção, tem a
imensa vantagem de poder pousar em pistas terrestres e aquáticas. O
Super Petrel LS está presente em mais de 20 países. Em agosto dois
desembarcaram na Austrália e outro na Coreia do Sul.
"Até o fim do ano serão 300 aeronaves fabricadas só pela a Edra e o
Brasil conta com uma frota de apenas 30 aeronaves anfíbias, contra 1654
helicópteros, 623 jatos e 953 turboélices", explica Scoda.
Graças à versatilidade, o Super Petrel LS é capaz de operar em pequenas
distâncias com facilidade. Os tanques nas asas comportam 95 litros, o
que garante um alcance de 850 km. A velocidade de cruzeiro é de 180
km/h.
Usado tanto para negócios quanto para lazer, o Super Petrel LS oferece
um espaçoso cockpit, capaz de abrigar confortavelmente duas pessoas, e
mais 25 kg de bagagem. O modelo mais simples do Super Petrel LS varia a
partir de R$ 175 mil.
A aeronave é fabricada com materiais compostos de alta resistência e
leveza. Paralelamente, ligas metálicas são usinadas em processos
modernos.
A Edra Aeronáutica é uma referência no mercado mundial. O projeto Petrel
começou na França no fim dos anos 1980 e já está na sexta geração, com o
lançamento do Super Petrel LS em 2009.
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