Lufthansa Cargo espera crescer 25% no
Brasil
Empresa aguarda a chegada de seus primeiros Boeing 777F
23/04/2013
- 23h21
(Da assessoria da
Lufthansa Cargo no Brasil)
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A Lufthansa Cargo espera um crescimento de cerca de 25% no volume total
do mercado de carga transportada no aéreo do Brasil para a Europa nos
próximos 5 anos, passando das atuais 80 mil toneladas por ano para mais
de 100 mil toneladas por ano, patamar já atingido em 2008. O prognóstico
foi anunciado pelo Dr. Andreas Otto, membro do Conselho Executivo da
Lufthansa Cargo na Alemanha. Ele esteve no Brasil este mês.
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Rogério Castellao -
09/07/2010 |
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McDonnell Douglas MD-11F, prefixo D-ALCF,
da Lufthansa Cargo, estacionado no
aeroporto Afonso Pena, em
Curitiba.
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Dr. Otto informou ainda que dois dos 5
Boeing 777F encomendados começam a chegar no segundo semestre deste ano.
Questionado se este tipo de avião chegará ao Brasil, o executivo não deu
uma data para que isso aconteça, mas afirmou que a nova aeronave seria
adequada porque, ao contrário do MD11, consegue fazer voos sem escala
entre o Brasil e a Europa por ter maior autonomia e ainda ser mais
eficiente.
Com as novas aeronaves, a capacidade por voo passaria das atuais 85
toneladas do MD-11 para 105 toneladas do Boeing 777F, disse o membro do
Conselho Executivo da Lufthansa Cargo na Alemanha. Em uma ampla análise
do mercado mundial de carga aérea, Dr. Otto explicou que operar com
rentabilidade é o maior desafio do segmento que vive uma pesada crise
global, tanto que nos últimos 10 anos viu empresas chegarem e
desaparecerem do ranking das maiores.
"Nosso esforço é para estarmos sempre entre as três maiores do mundo,
mas nos preocupamos mais com rentabilidade do que com market share",
esclareceu o executivo.
Mesmo tendo passado da primeira posição para a segunda do mundo em 2012,
a Lufthansa Cargo segue com uma das poucas empresas de carga aérea com
resultados financeiros positivos nos últimos três anos. A maioria
acumula perdas.
O Brasil representa hoje 44% da receita referente à importação e
exportação de carga transportada pela Lufthansa Cargo na América Latina
e 18% da receita da empresa está relacionada com a América Latina.
"O grande desafio é planejar os voos para amenizar o impacto do
desequilíbrio existente entre importação e exportação", disse Daniel
Bleckmann, diretor regional da Lufthansa Cargo, responsável pelos
mercados da América Latina e Caribe.
A demanda é muito maior do exterior para o país do que na direção contrária.
Segundo ele, é por isso que a malha aérea contempla, entre as nove
frequências cargueiras semanais, voos diretos entre Brasil e Europa e
outros com escala em Manaus e Curitiba, em território brasileiro, ou
extensão para Uruguai, Argentina, Equador e Colômbia.
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