Seguro aeronáutico cresce no país
Aumento da venda de aviões impulsiona o setor
30/04/2013 - 23h26
(Da assessoria da
Intermezzo Seguros)
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Atualmente, o Brasil possui a segunda maior frota de aviação geral do
mundo, atrás somente dos Estados Unidos. De acordo com dados da ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil), o número de operações e de
aeronaves vem crescendo significativamente. Somente em 2012, houve um
aumento aproximado de 5% na aquisição de aviões comerciais, turboélices,
jatos e helicópteros no país.
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Rodrigo Zanette -
23/09/2012 |
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Agusta A109E Power, prefixo PP-SAX,
decolando no
Campo de Marte, em São Paulo.
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"O momento continua propício para
aquisições de aeronaves novas e seminovas, uma vez que a economia
externa ainda se recupera, o que reflete em significativos descontos na
hora da negociação", informa o diretor da Intermezzo Seguros, Alexandre
Mucida.
Para quem pretende adquirir uma aeronave, o empresário dá algumas dicas.
Assim como os carros, os aviões também possuem um seguro obrigatório,
chamado RETA (Responsabilidade de Exploração do Transporte Aéreo), que
deve ser pago logo após a aquisição da aeronave. O cálculo do RETA
baseia-se na quantidade de tripulantes e de passageiros e no tipo de
cada aeronave.
"É importante citar o seguro obrigatório de responsabilidade civil de
operadores de hangar, já que todas as aeronaves de terceiros, que lá
operam, necessitam dessa cobertura", esclarece Mucida.
Conforme exigência da Infraero, há também o seguro de responsabilidade
civil das empresas que trabalham dentro de recintos aeroportuários, no
transporte de pessoas, carga, catering, handling e que executam serviços
diversos, como manutenção ou até mesmo jardinagem, além do seguro
específico para fabricantes de aeronaves e peças, caso haja algum dano
após a entrega da aeronave.
Segundo Mucida, existem também seguros complementares, que garantem
proteção contra acidentes com danos parciais e totais. "No dia a dia,
podem acontecer pequenos incidentes que causam uma grande dor de cabeça
para o proprietário da aeronave. Um incidente no hangar ou uma colisão
com pássaros podem danificar a ponta da asa, os trens de pouso e até o
para-brisa do avião. A troca dessas peças pode custar entre 20 mil e 100
mil dólares", diz o executivo.
Dentro das opções de seguros complementares existem o de casco e o de
danos a terceiros. "O seguro de cascos cobre o aparelho contra roubo,
incêndio, objetos estranhos que danifiquem a turbina, ventos acima de
determinada velocidade e até sequestro. O custo para contratação é muito
interessante se observarmos o valor do bem", afirma Mucida.
O empresário ressalta que, para cada contratação de seguro aeronáutico,
é necessário o preenchimento correto dos questionários e a verificação
dos mesmos pelo setor técnico da corretora, antes do envio para a
seguradora. O objetivo é evitar problemas ou, até mesmo, o declínio da
cobertura na hora da indenização.
Mucida lembra que, hoje, boa parte das aeronaves é adquirida por meio de
leasing, contrato no qual a pessoa arrenda o bem e assume todos os
riscos relacionados ao uso dele. Nesse caso, se torna essencial
contratar um seguro. "A compra ou o arrendamento de um avião é um
investimento significativo. É muito importante a conscientização sobre a
necessidade de preservar o patrimônio em si e a operação aérea que, na
maioria dos casos, tornou-se um diferencial estratégico das empresas",
conclui Alexandre Mucida.
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