Funcionários da TAM aprovam plano de
demissão voluntária
Prazo para adesão ao
programa começa nesta quinta e termina no dia 16 de agosto
07/08/2013 - 22h33
(Da
assessoria da TAM)
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A TAM informou hoje, dia 7 de agosto, que, em uma assembleia realizada
nesta quarta-feira, em São Paulo, seus aeronautas aprovaram o Programa
de Reestruturação de Adesão Voluntária acordado entre a companhia e o
Sindicato Nacional dos Aeronautas para que a empresa possa promover um
ajuste em seu quadro de tripulantes.
A TAM reitera que esse ajuste está
restrito à tripulação (comandantes, copilotos e comissários) e não
afetará as demais áreas da companhia. O prazo para a adesão ao programa
será de 8 a 16 de agosto.
Apesar do cenário adverso para o setor aéreo, a TAM decidiu ir além das
obrigações regulares da legislação e, além de cumprir integralmente a
Convenção Coletiva, a companhia concordou em oferecer um Programa de
Licença Não-Remunerada (LNR) e um Programa de Demissão Voluntária (PDV).
Com a adoção desses programas, serão 811 os tripulantes afetados pelo
ajuste.
A LNR estará aberta para tripulantes de todos os equipamentos e terá
validade de 18 meses, prorrogáveis por 12 meses. Nos 6 primeiros meses,
o funcionário licenciado e seus familiares diretos contarão com plano de
saúde e, durante o período da licença, com benefícios de bilhetes aéreos
iguais aos dos funcionários ativos da empresa.
Já o PDV será oferecido para tripulantes de aeronaves da família Airbus
A320 (A319, A320 e A321), e incluirá uma indenização adicional para os
que aderirem ao programa, além de seis meses de plano de saúde e três
passagens aéreas para o funcionário e seus familiares diretos. A TAM
arcará ainda com os custos da revalidação da Certificação de Habilitação
Técnica no equipamento atual até o check no simulador de voo, nos casos
em que ela vença nos três meses seguintes ao aceite do programa.
Adicionalmente, proverá apoio à transição de carreira com consultoria
especializada.
A decisão da TAM visa a garantir a sustentabilidade do negócio da
empresa, adequando o quadro funcional à realidade operacional já em
vigor. A companhia convive com alta significativa dos custos, o que a
levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no
mercado doméstico.
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