Fusão entre American e US Airways é
aprovada
Conselhos das duas companhias aprovaram a criação da maior companhia
aérea do mundo
14/02/2013 -
10h27 - Atualizado às 14h23
(Valdemar
Júnior)
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Os Conselhos da American Airlines e da US Airways aprovaram na noite de
ontem, dia 13 de fevereiro, a fusão das duas empresas, dando origem a
maior companhia aérea do mundo.
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Divulgação - Boeing e
US Airways |
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Acima, um Boeing 737-800 da American
Airlines e, abaixo, um Boeing 767-200 da US AIrways.
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O comunicado oficial da fusão foi feito
hoje, dia 14 de fevereiro.
O valor de mercado da empresa resultante da fusão seria de,
aproximadamente, US$ 11 bilhões (a Delta vale 12,4 bilhões e a United
8,7 bilhões).
A nova companhia será comandada por Doug Parker, presidente-executivo da
US Airways.
Os credores da AMR, controladora da American Airlines, ficarão com 72%
das ações da nova companhia e os acionistas da US Airways com os 28%
restantes
O presidente-executivo da AMR, Tom Horton, será o presidente do conselho
de administração da nova American.
As companhias pretendem gerar mais de US$ 1 bilhão em sinergias anuais
em 2015 e esperam custos de transição não recorrentes de US$ 1,2
bilhão nos próximos três anos. American e US Airways também planejam
assumir o recebimento de 600 jatos encomendados da Airbus e Boeing. A
nova American oferecerá 6.700 voos diários para 336 destinos em 56
países.
A nova empresa se chamará American e será baseada em Dallas, no no
Texas, como é, atualmente, a American Airlines. A American possui 614
aeronaves em sua frota e a US Airways 347 aviões, totalizando 961 jatos.
A American pediu concordata (Chapter 11) em novembro de 2011 e espera
sair desse regime neste ano, após tomar uma série de medidas para
reduzir os gastos e voltar a dar lucro. A aprovação da fusão depende dos
órgãos de defesa da concorrência dos Estados Unidos.
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