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Grupo Lufthansa mantém lucratividade
Vendas de participações aumentam
resultado do grupo para 990 milhões de euros
22/02/2013 -
23h15
(Da
assessoria da Lufthansa no Brasil)
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O grupo Lufthansa obteve faturamento no valor de 30,1 bilhões de euros
(+4,9%) e lucro operacional de 524 milhões de euros (-6,1%) em 2012. O
último lucro operacional calculado pela empresa para 2012 previa um
valor na casa dos milhões de euros de três dígitos medianos.
O
resultado operacional contém custos de reestruturação relacionados ao
programa de melhora de resultados Score no valor prévio de 160 milhões
de euros. A transferência parcial das operações da Austrian Airlines
para a Tyrolean Airways teve impacto único positivo sobre o resultado
operacional no valor de 115 milhões de euros.
"A lucratividade de uma empresa aérea nas
atuais circunstâncias de mercado não é óbvia, pelo contrário, demonstra
bom desempenho. Mas, para termos sucesso ao enfrentar as mudanças na
indústria da aviação, precisamos de resultados sensivelmente melhores.
Somente dessa forma poderemos criar o espaço de atuação que nos permita
construir o futuro do grupo Lufthansa. E um resultado influenciado por
efeitos únicos não pode nos iludir quanto à necessidade de agir",
afirmou Christoph Franz, presidente da Lufthansa AG.
O resultado do grupo aumentou de menos 13 milhões de euros em 2011 para
990 milhões de euros em 2012. Os efeitos especiais resultantes das
vendas de participações foram determinantes para o aumento.
Diante do pano de fundo de um novo retrocesso do resultado operacional e
do atual amplo processo de reestruturação, a presidência propôs
suspender o pagamento de dividendos.
"Nosso objetivo é permitir que nossos acionistas possam participar do
lucro dessa empresa a longo prazo. O nosso programa Score também
contribuirá positivamente para alcançarmos esse objetivo. Tanto mais é
importante investir todos os meios disponíveis em nossa empresa agora e,
com isso, também contribuir para o progresso do nosso programa de
melhora de resultados", disse Franz.
O resultado líquido do grupo deverá ser acumulado integralmente a fim de
fortalecer o capital próprio, principalmente em vista da nova versão do
padrão de contabilização IAS 19 "Benefícios a Empregados", que entrou em
vigor em 2013.
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