|
Fumaceiros recebem dicas de pilotos de
Super Tucano
Iniciativa faz parte do "Programa de implantação operacional da Aeronave
A-29", que teve início em abril deste ano
04/07/2013
- 22h31
(Da assessoria do
EDA)
-
Dois ex-integrantes do EDA (Esquadrão de Demonstração Aérea),
popularmente conhecido como Esquadrilha da Fumaça, que atualmente voam
com a aeronave A-29 Super Tucano, estiveram presentes na sede da
Esquadrilha da Fumaça, na AFA (Academia da Força Aérea), em Pirassununga
(SP), entre os dias 22 e 26 de junho, para transmitir conhecimentos
específicos aos pilotos sobre os limites de voo que podem ser empregados
à baixa altura.
|
__ |
Divulgação - Tenete
Cocate |
| |
 |
|
Tenente-coronel Peach (esquerda) e tenente-coronel Lima e Souza são
recepcionados pelos pilotos da Esquadrilha da Fumaça.
|
A iniciativa fez parte do "Programa de
implantação operacional da Aeronave A-29", que teve início em abril
deste ano.
Piloto de ensaio em voo do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial), em São José dos Campos (SP), o tenente-coronel Ricardo de
Lima e Souza, integrante da Esquadilha da Fumaça no período de 1999 a
2003, disse que "a forma como o programa de implantação está sendo
realizado, de maneira gradual e com foco na segurança, demonstra que a
equipe não terá dificuldades em sua formação."
Voos isolados, com uma aeronave, e em formação, com seis, foram feitos
para que pudéssemos passar confiança à equipe que já se mostra
totalmente adaptada a nova aeronave", completou Lima e Souza.
O outro aviador foi o tenente-coronel da Reserva Glen Peach, que
integrou a Esquadrilha da Fumaça entre 1985 e 1987. Atual piloto de
ensaios da Embraer, fabricante da aeronave, ele também destacou a
preparação do grupo.
"Percebi que os pilotos da Fumaça já estão bem preparados para estudar
os limites mínimos de manobras realizadas à baixa altura. Mesmo se não
tivéssemos vindo para transmitir segurança, aposto que eles conseguiriam
se preparar sozinhos, devido ao programa de implantação ser bastante
completo e seguro. Nunca vou esquecer dessa experiência com o EDA. Fico
muito feliz por estar participando desta fase e ver esta aeronave na
Fumaça", disse Peach.
A fase de "Definição de mínimos de altura e parâmetros de segurança"
contou com dez voos de cada um dos dois pilotos convidados, junto com a
equipe do EDA. A fase seguinte, chamada de "Acrobacia à baixa altura",
já teve início em 1º de julho e tem previsão de término de três semanas.
Como a equipe da Fumaça ainda encontra-se em treinamento, não há uma
data determinada de retorno das demonstrações.
|
