Embraer lança "E2", a segunda geração
de E-Jets
O E190-E2 deverá entrar em serviço no primeiro semestre de 2018
17/06/2013
- 11h23
(Da assessoria da
Embraer)
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A Embraer S.A. anunciou hoje, dia 17 de junho, o lançamento da segunda
geração da família de E-Jets, denominada E-Jets E2 e composta por três
novos aviões: E175-E2, E190-E2 e E195-E2. O E190-E2 deverá entrar em
serviço no primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para
entrar em serviço em 2019 e o E175-E2 em 2020.
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Divulgação - Embraer |
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A
segunda geração da família de E-Jets, denominada E-Jets E2:
E175-E2, E190-E2 e E195-E2.
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"Depois de mais de uma década de sucesso,
os E-Jets se tornaram uma realidade nas frotas das companhias aéreas em
todo o mundo", disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da
Embraer S.A. "O lançamento do E2 se baseia na nossa visão de oferecer
jatos comerciais com tecnologia de ponta e capacidade adequada para o
segmento de 70 a 130 assentos, com o mesmo padrão superior de conforto e
desempenho dos grandes aviões", completou o executivo.
Em uma configuração típica de classe única, o E175-E2 foi estendido em
uma fileira de assentos, em comparação com o E175 da geração atual, e
terá capacidade para até 88 passageiros, enquanto o E190-E2 mantém o
mesmo tamanho que o E190, de até 106 lugares. Já o E195-E2, em
comparação com o atual E195, cresceu três filas de assentos e pode
acomodar até 132 assentos.
"Nossa estratégia é oferecer todas as vantagens de um avião totalmente
novo, mas com a confiabilidade de uma plataforma madura e a comunalidade
com atual geração de E-Jets", disse Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO
da Embraer Aviação Comercial. "Temos investido continuamente no programa
dos E-Jets com o objetivo de manter nossos clientes competitivos com os
aviões que têm os menores custos operacionais e maior apelo junto aos
passageiros, hoje e no futuro. Estou confiante de que com a nossa sólida
rede global de suporte, custos operacionais atraentes e a cabine de
passageiros que é uma referência no mercado, os clientes existentes e
potenciais reconhecerão os benefícios dos E-Jets E2", finalizou.
A aplicação de tecnologias avançadas para motores, asas e aviônicos
diferencia os E-Jets E2 por fornecer às companhias aéreas o máximo em
ganhos de eficiência, mantendo a comunalidade com os E-Jets atuais. A
combinação de uma nova asa aerodinamicamente avançada, de formato único,
com maior alongamento, e aprimoramentos de sistemas e aviônicos,
incluindo a quarta geração de comandos de voo fly-by-wire, e os motores
de alto desempenho da Pratt & Whitney PurePowerTM Geared Turbofan
(PW1700G no E175-E2 , PW1900G no E190-E2 e E195-E2) resultará em
reduções de dois dígitos no consumo de combustível, nas emissões, ruído
e custo de manutenção e aumento na disponibilidade das aeronaves. Os
E-Jets E2 serão capazes de ter custo por assento semelhante ao de
aeronaves narrow-body maiores remotorizadas, com um custo por viagem
significativamente menor, criando assim novas oportunidades de
desenvolvimento de novos mercados com risco reduzido e o dimensionamento
correto da frota pelas companhias aéreas.
A comunalidade da cabine de pilotagem com a geração atual de E-Jets foi
um fator-chave na definição do projeto para uma transição suave para os
pilotos que voarão o E2. O avançado sistema integrado de aviônicos
Honeywell Primus Epic 2, que inclui monitores de grandes dimensões,
recursos gráficos avançados e o Next Generation Flight Management System
(Sistema de Gestão de Voo de Nova Geração), da Honeywell, já em
desenvolvimento na geração atual de E-Jets, fornecerão excepcional
consciência situacional para o piloto e flexibilidade para a contínua
inovação no cockpit.
Conhecida por suas cabines confortáveis e espaçosas, sem assentos do
meio, a experiência do passageiro dos E-Jets será reforçada na geração
E2. A empresa de design Priestmangoode, do Reino Unido, foi contratada
para desenvolver, conjuntamente com a Embraer, a cabine da aeronave. Os
interiores estabelecerão uma nova referência no design de cabine,
melhorando a experiência do passageiro e entregando um ambiente mais
confortável, na medida para as necessidades dos passageiros, ao mesmo
tempo em que maximiza a eficiência operacional das companhias aéreas.
Outros fornecedores e parceiros para o programa E-Jets E2 foram
anunciados anteriormente: Liebherr (sistemas de controle de flaps e
slats), Moog (fly-by-wire), Rockwell Collins (sistema de controle do
estabilizador horizontal), UTC Aerospace Systems (rodas, freios, APU e
sistema elétrico), Intertechnique (sistema de combustível, composto
pelos componentes para alimentação dos motores e da Unidade de Potência
Auxiliar (APU, na sigla em inglês) abastecimento sob pressão e
transferência de combustível; inertização e ventilação dos tanques e
indicação de quantidade e controle), Crane Aerospace & Electronics
(módulo de controle eletrônico para o trem de pouso, sistemas de
controle do freio e sensores de proximidade), Triumph (segmentos da
fuselagem, leme e profundor) e Aernnova Aeroespacial (empenagens
vertical e horizontal).
A Embraer estima que o investimento total para o desenvolvimento dos
novos modelos dos E-Jets E2 será de USD 1,7 bilhão ao longo dos próximos
oito anos.
A Embraer prevê uma demanda de 6.400 jatos comerciais com capacidade de
até 130 lugares ao longo dos próximos 20 anos. Com mais de 1.200
encomendas de E-Jets, a Embraer detém 42% do mercado em seu segmento.
Mais de 950 E-Jets foram entregues até o momento para 65 clientes de 47
países. Ainda este ano, o milésimo E-Jet deixará a linha de montagem,
nove anos após o primeiro avião entrar em serviço.
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